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03/04/2006
-
22h19
da Folha Online
O CML (Comando Militar do Leste) entregou nesta segunda-feira à Justiça Militar --exatamente um mês após o crime-- o inquérito policial-militar que investigou o roubo de armas de um quartel de São Cristóvão (zona norte do Rio). Quatro homens --sendo dois ex-militares, um militar da ativa e um civil-- foram indiciados.
Os indiciados são o ex-cabo Joelson Basília da Silva e o ex-soldado Carlos Leandro de Souza, que estão presos; o sargento Humberto Freire, que foi preso dia 22 de março e solto no dia seguinte por força de um habeas corpus; e um civil. Outros quatro não-militares não foram identificados.
O inquérito deverá ser encaminhado na terça-feira (4) ao Ministério Público Militar, que poderá denunciar (acusar formalmente) os suspeitos.
De acordo com as investigações do CML, os envolvidos no roubo pretendiam vender os dez fuzis FAL e a pistola 9 mm levados a traficantes. Onze dias depois de promover uma megaoperação que ocupou morros e favelas do Rio, o Exército conseguiu recuperar as armas.
Crime
Sete homens vestindo roupas camufladas e toucas ninja invadiram o quartel e roubaram dez fuzis FAL e uma pistola que estavam em armários do ECT (Estabelecimento Central de Transportes), em São Cristóvão. Em busca das armas, tropas ocuparam favelas e fizeram bloqueios.
No dia 14 de março, 11 dias após o roubo, o CML informou que havia localizado as armas em uma trilha em São Conrado, junto à favela da Rocinha (zona sul do Rio).
Reportagem publicada pela Folha à época revelou que as armas só foram recuperadas depois de um acordo com entre militares e o CV (Comando Vermelho).
A reportagem mostra que o Exército se comprometeu a deixar as favelas ocupadas e em troca recebeu o armamento de volta, mas declarou oficialmente que as armas foram localizadas próximo à Rocinha, onde o tráfico é controlado pela facção ADA (Amigos dos Amigos), rival do CV.
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Inquérito indicia quatro por roubo de armas de quartel do Rio
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O CML (Comando Militar do Leste) entregou nesta segunda-feira à Justiça Militar --exatamente um mês após o crime-- o inquérito policial-militar que investigou o roubo de armas de um quartel de São Cristóvão (zona norte do Rio). Quatro homens --sendo dois ex-militares, um militar da ativa e um civil-- foram indiciados.
Os indiciados são o ex-cabo Joelson Basília da Silva e o ex-soldado Carlos Leandro de Souza, que estão presos; o sargento Humberto Freire, que foi preso dia 22 de março e solto no dia seguinte por força de um habeas corpus; e um civil. Outros quatro não-militares não foram identificados.
O inquérito deverá ser encaminhado na terça-feira (4) ao Ministério Público Militar, que poderá denunciar (acusar formalmente) os suspeitos.
De acordo com as investigações do CML, os envolvidos no roubo pretendiam vender os dez fuzis FAL e a pistola 9 mm levados a traficantes. Onze dias depois de promover uma megaoperação que ocupou morros e favelas do Rio, o Exército conseguiu recuperar as armas.
Crime
Sete homens vestindo roupas camufladas e toucas ninja invadiram o quartel e roubaram dez fuzis FAL e uma pistola que estavam em armários do ECT (Estabelecimento Central de Transportes), em São Cristóvão. Em busca das armas, tropas ocuparam favelas e fizeram bloqueios.
No dia 14 de março, 11 dias após o roubo, o CML informou que havia localizado as armas em uma trilha em São Conrado, junto à favela da Rocinha (zona sul do Rio).
Reportagem publicada pela Folha à época revelou que as armas só foram recuperadas depois de um acordo com entre militares e o CV (Comando Vermelho).
A reportagem mostra que o Exército se comprometeu a deixar as favelas ocupadas e em troca recebeu o armamento de volta, mas declarou oficialmente que as armas foram localizadas próximo à Rocinha, onde o tráfico é controlado pela facção ADA (Amigos dos Amigos), rival do CV.
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