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12/04/2006
-
14h19
LÍVIA MARRA
Editora de Cotidiano da Folha Online
O Ministério Público de São Paulo apresentou uma ação civil pública contra o Grupo Pão de Açúcar e a gravadora EMI, organizadores do show do grupo mexicano RBD que terminou em tumulto e mortes, em fevereiro último.
A ação pede a concessão de liminar para que as empresas não organizem espetáculos públicos sem a obtenção prévia das licenças e autorizações, sob pena de multa de R$ 1 milhão por evento. Além disso, pede que as empresas sejam condenadas a indenizar os participantes do evento por danos morais ou materiais --o valor ainda não foi definido.
A Promotoria de Justiça de Defesa dos Interesses Difusos e Coletivos da Infância e da Juventude afirma que o inquérito civil aberto para investigar o caso apurou que os organizadores não haviam adotado providências para assegurar a segurança do público. Também faltavam autorizações da prefeitura, do Corpo de Bombeiros e da Vara da Infância e Juventude para a realização do evento.
De acordo com o Ministério Público, a ação não interfere na apuração da responsabilidade criminal pelas mortes e lesões. Procurado pela reportagem, o Grupo Pão de Açúcar informou que se pronunciaria somente após ser oficialmente notificado.
Tumulto
O show do RBD foi realizado no dia 4 de fevereiro, no estacionamento do shopping Fiesta, que fica na avenida Guarapiranga (zona sul de São Paulo). O evento foi patrocinado pelo Hipermercado Extra, do grupo Pão de Açúcar, e pela gravadora EMI.
Na tentativa de se aproximar do grupo, os fãs iniciaram um empurra-empurra e prensaram os que estavam à frente contra as grades de proteção. Fãs disseram que os que estavam atrás não conseguiam ouvir as músicas. Várias pessoas caíram e foram pisoteadas.
Cláudia Cristiane de Oliveira Souza, 38, Fernanda Silva Pessoa, 13, e Jennifer Xavier Mattos, 11, morreram. Segundo a Secretaria da Segurança Pública, 41 pessoas foram socorridas por ambulâncias, entre elas as três que morreram.
De acordo com a Polícia Militar, mais de 10 mil pessoas estavam no local. Em nota divulgada à época, o hipermercado Extra e a gravadora EMI, lamentaram o fato e disseram que a estrutura montada era suficiente para atender o público.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o RBD
Leia o que já foi publicado sobre tumulto de fãs
Promotoria apresenta ação contra organizadores de show do RBD
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Editora de Cotidiano da Folha Online
O Ministério Público de São Paulo apresentou uma ação civil pública contra o Grupo Pão de Açúcar e a gravadora EMI, organizadores do show do grupo mexicano RBD que terminou em tumulto e mortes, em fevereiro último.
A ação pede a concessão de liminar para que as empresas não organizem espetáculos públicos sem a obtenção prévia das licenças e autorizações, sob pena de multa de R$ 1 milhão por evento. Além disso, pede que as empresas sejam condenadas a indenizar os participantes do evento por danos morais ou materiais --o valor ainda não foi definido.
A Promotoria de Justiça de Defesa dos Interesses Difusos e Coletivos da Infância e da Juventude afirma que o inquérito civil aberto para investigar o caso apurou que os organizadores não haviam adotado providências para assegurar a segurança do público. Também faltavam autorizações da prefeitura, do Corpo de Bombeiros e da Vara da Infância e Juventude para a realização do evento.
Folha Imagem |
Atores da novela mexicana "Rebelde" exibida no SBT |
Tumulto
O show do RBD foi realizado no dia 4 de fevereiro, no estacionamento do shopping Fiesta, que fica na avenida Guarapiranga (zona sul de São Paulo). O evento foi patrocinado pelo Hipermercado Extra, do grupo Pão de Açúcar, e pela gravadora EMI.
Na tentativa de se aproximar do grupo, os fãs iniciaram um empurra-empurra e prensaram os que estavam à frente contra as grades de proteção. Fãs disseram que os que estavam atrás não conseguiam ouvir as músicas. Várias pessoas caíram e foram pisoteadas.
Cláudia Cristiane de Oliveira Souza, 38, Fernanda Silva Pessoa, 13, e Jennifer Xavier Mattos, 11, morreram. Segundo a Secretaria da Segurança Pública, 41 pessoas foram socorridas por ambulâncias, entre elas as três que morreram.
De acordo com a Polícia Militar, mais de 10 mil pessoas estavam no local. Em nota divulgada à época, o hipermercado Extra e a gravadora EMI, lamentaram o fato e disseram que a estrutura montada era suficiente para atender o público.
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