Publicidade
Publicidade
27/04/2006
-
23h56
da Folha Online
O presidente da Eletropaulo, Eduardo José Bernini, disse nesta quinta-feira que inspecionar as redes de transmissão da empresa --que fornece energia elétrica para 24 cidades, sendo a maioria na região metropolitana de São Paulo-- é um serviço de risco que requer treinamento específico.
Nesta tarde, o helicóptero Bell 206 Jet Ranger prefixo PT-HOQ, pertencente a uma empresa de táxi-aéreo que presta serviço à Eletropaulo, caiu na rua do Curtume, na Lapa (zona oeste de São Paulo).
O aparelho foi alugado para transportar dois funcionários da empresa durante a inspeção da rede de transmissão da subestação do bairro.
Os dois funcionários da Eletropaulo, o coordenador de linha de transmissão José Oliveira de Souza, 35, e o técnico de manutenção Marcelo da Silva, 30, e o piloto Átila Limp da Costa Mafra, 29, da empresa de táxi-aéreo Plana Brasil, morreram no acidente.
Segundo Bernini, os técnicos usavam um aparelho de termovisão --ou seja, capaz de detectar pontos de calor-- para fazer a manutenção preventiva de problemas na rede de alta-tensão. Para manejar os equipamentos, os técnicos passaram por um treinamento específico.
Durante o vôo, um dos técnicos usava um binóculo para fazer uma varredura visual na rede e o outro, o aparelho termosensível. O helicóptero precisa se manter a cerca de 30 metros do solo para garantir a visualização enquanto a rede fica a cerca de 15 metros do solo.
Procedimento
Bernini afirmou que a distância média de 15 metros entre os fios e o aparelho responde a padrões de segurança internacionais, mas admitiu que não se trata de "um vôo normal" --é necessário obter antes uma autorização da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil).
Em nota, a agência informou que o piloto envolvido no acidente estava habilitado para realizar o vôo em questão.
Entre os cerca de 4.300 funcionários da Eletropaulo, apenas 20 estão aptos a usar o aparelho de termovisão e inspecionar redes de transmissão.
De acordo com a Eletropaulo, a empresa realiza anualmente cerca de 75 vôos com a finalidade de inspecionar, por ao menos três vezes no período, seus 1.700 km de linhas de transmissão. O número equivale a 146 horas de vôo por ano.
Leia mais
Eletropaulo identifica técnicos mortos em queda de helicóptero em SP
Empresa identifica piloto de helicóptero morto em acidente em SP
Saiba sobre alguns acidentes com helicópteros ocorridos no país
Helicóptero que caiu em São Paulo realizava vôo de alto risco
Especial
Leia o que já foi publicado sobre quedas de helicópteros
Presidente da Eletropaulo diz que vôo exigiu treinamento específico
Publicidade
O presidente da Eletropaulo, Eduardo José Bernini, disse nesta quinta-feira que inspecionar as redes de transmissão da empresa --que fornece energia elétrica para 24 cidades, sendo a maioria na região metropolitana de São Paulo-- é um serviço de risco que requer treinamento específico.
CGuatelli/Folha Imagem |
Helicóptero cai em São Paulo e fica preso à rede elétrica |
O aparelho foi alugado para transportar dois funcionários da empresa durante a inspeção da rede de transmissão da subestação do bairro.
Os dois funcionários da Eletropaulo, o coordenador de linha de transmissão José Oliveira de Souza, 35, e o técnico de manutenção Marcelo da Silva, 30, e o piloto Átila Limp da Costa Mafra, 29, da empresa de táxi-aéreo Plana Brasil, morreram no acidente.
Segundo Bernini, os técnicos usavam um aparelho de termovisão --ou seja, capaz de detectar pontos de calor-- para fazer a manutenção preventiva de problemas na rede de alta-tensão. Para manejar os equipamentos, os técnicos passaram por um treinamento específico.
Durante o vôo, um dos técnicos usava um binóculo para fazer uma varredura visual na rede e o outro, o aparelho termosensível. O helicóptero precisa se manter a cerca de 30 metros do solo para garantir a visualização enquanto a rede fica a cerca de 15 metros do solo.
Procedimento
Bernini afirmou que a distância média de 15 metros entre os fios e o aparelho responde a padrões de segurança internacionais, mas admitiu que não se trata de "um vôo normal" --é necessário obter antes uma autorização da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil).
Em nota, a agência informou que o piloto envolvido no acidente estava habilitado para realizar o vôo em questão.
Entre os cerca de 4.300 funcionários da Eletropaulo, apenas 20 estão aptos a usar o aparelho de termovisão e inspecionar redes de transmissão.
De acordo com a Eletropaulo, a empresa realiza anualmente cerca de 75 vôos com a finalidade de inspecionar, por ao menos três vezes no período, seus 1.700 km de linhas de transmissão. O número equivale a 146 horas de vôo por ano.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice