Publicidade
Publicidade
13/05/2006
-
10h27
da Folha Online
No dia 18 de fevereiro de 2001, presos de 29 penitenciárias de todo o Estado de São Paulo iniciaram uma megarrebelião --a maior já registrada no país-- sob a coordenação da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). Na ocasião, ao menos cinco detentos morreram.
Os líderes do grupo conseguiram organizar o movimento e dar a ordem para o início dos motins se comunicando por meio de telefones celulares. O dia escolhido foi um domingo --quando os presídios estavam cheios de parentes e amigos dos detentos que faziam a visita semanal.
Os presos protestavam contra a transferência alguns dos líderes do PCC, que estavam na extinta Casa de Detenção do Carandiru (zona norte de São Paulo), e haviam sido deslocados para penitenciárias do interior.
E foi exatamente no Carandiru que a situação alcançou o maior grau de tensão, já que o presídio, conhecido como o maior da América Latina, abrigava cerca de 7.000 homens. Na ocasião, quase 5.000 parentes e amigos de presos foram feitos reféns.
A situação só voltou à normalidade quando a Tropa de Choque da Polícia Militar entrou no local e controlou os amotinados usando balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo. Ninguém saiu ferido com gravidade da ação da PM (Polícia Militar).
A megarrebelião, além de assustar toda a população do Estado, serviu para mostrar o poder e a capacidade de organização do PCC.
Leia mais
Série de ataques causa 30 mortes em SP; polícia prende 16 suspeitos
Presos mantêm rebeliões em 20 unidades em São Paulo
Governador afirma que ação do PCC foi previsível
Em 2001, megarrebelião comandada pelo PCC atingiu 29 penitenciárias
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o PCC
Em 2001, megarrebelião comandada pelo PCC atingiu 29 penitenciárias
Publicidade
No dia 18 de fevereiro de 2001, presos de 29 penitenciárias de todo o Estado de São Paulo iniciaram uma megarrebelião --a maior já registrada no país-- sob a coordenação da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). Na ocasião, ao menos cinco detentos morreram.
Os líderes do grupo conseguiram organizar o movimento e dar a ordem para o início dos motins se comunicando por meio de telefones celulares. O dia escolhido foi um domingo --quando os presídios estavam cheios de parentes e amigos dos detentos que faziam a visita semanal.
Os presos protestavam contra a transferência alguns dos líderes do PCC, que estavam na extinta Casa de Detenção do Carandiru (zona norte de São Paulo), e haviam sido deslocados para penitenciárias do interior.
E foi exatamente no Carandiru que a situação alcançou o maior grau de tensão, já que o presídio, conhecido como o maior da América Latina, abrigava cerca de 7.000 homens. Na ocasião, quase 5.000 parentes e amigos de presos foram feitos reféns.
A situação só voltou à normalidade quando a Tropa de Choque da Polícia Militar entrou no local e controlou os amotinados usando balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo. Ninguém saiu ferido com gravidade da ação da PM (Polícia Militar).
A megarrebelião, além de assustar toda a população do Estado, serviu para mostrar o poder e a capacidade de organização do PCC.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice