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15/05/2006
-
21h30
da Folha Online
Foi considerada encerrada na noite desta segunda-feira a onda de rebeliões simultâneas que atingiu mais de 80 penitenciárias, CDPs e cadeias públicas de São Paulo desde sexta-feira (12). Pelo menos 13 presos morreram nos motins. Mais de 340 pessoas foram mantidas reféns. Não há registros de morte de reféns.
Somadas à paralela série de ataques contra forças da segurança, agências bancárias e ônibus, as rebeliões integram a retaliação do PCC (Primeiro Comando da Capital) à decisão do governo estadual de isolar lideranças da facção. Segundo balanço parcial, mais de 80 pessoas morreram.
Uma das rebeliões encerradas nesta segunda foi a da cadeia de Campo Limpo Paulista. Entre as 20h de domingo (14) e as 10h desta segunda, os amotinados retiraram grades, incendiaram colchões e atiraram em direção à entrada da carceragem. Um preso foi baleado, mas passa bem.
Cinco detentos foram identificados como responsáveis pelo movimento e indiciados pelo crime de rebelião. Em revista na cadeia foram apreendidos dez telefones celulares, sete carregadores e um revólver calibre 38.
Prejuízos
Na penitenciária 2 de Reginópolis (423 km a noroeste de São Paulo), um dos cinco agentes penitenciários reféns foi liberado pelos presos por problemas de saúde. Levado a um centro de saúde, ele permanece sob observação. Além dos outros quatro carcereiros, 300 visitas eram mantidas no prédio.
Na Penitenciária 2 de São Vicente (74 km a sudeste de São Paulo), os presos subiram até as caixas-d'água da unidade. Alguns familiares que aguardavam informações na porta da cadeia se comunicavam com os detentos por meio de telefones celulares.
No CDP (Centro de Detenção Provisória) de Bauru (343 km a noroeste de São Paulo), um agente disse à Folha que a unidade estava "quebrada". Segundo esse agente, havia no local cerca de 130 visitantes, que eram liberados aos poucos pelos presos.
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Foi considerada encerrada na noite desta segunda-feira a onda de rebeliões simultâneas que atingiu mais de 80 penitenciárias, CDPs e cadeias públicas de São Paulo desde sexta-feira (12). Pelo menos 13 presos morreram nos motins. Mais de 340 pessoas foram mantidas reféns. Não há registros de morte de reféns.
Somadas à paralela série de ataques contra forças da segurança, agências bancárias e ônibus, as rebeliões integram a retaliação do PCC (Primeiro Comando da Capital) à decisão do governo estadual de isolar lideranças da facção. Segundo balanço parcial, mais de 80 pessoas morreram.
Uma das rebeliões encerradas nesta segunda foi a da cadeia de Campo Limpo Paulista. Entre as 20h de domingo (14) e as 10h desta segunda, os amotinados retiraram grades, incendiaram colchões e atiraram em direção à entrada da carceragem. Um preso foi baleado, mas passa bem.
Cinco detentos foram identificados como responsáveis pelo movimento e indiciados pelo crime de rebelião. Em revista na cadeia foram apreendidos dez telefones celulares, sete carregadores e um revólver calibre 38.
Prejuízos
Na penitenciária 2 de Reginópolis (423 km a noroeste de São Paulo), um dos cinco agentes penitenciários reféns foi liberado pelos presos por problemas de saúde. Levado a um centro de saúde, ele permanece sob observação. Além dos outros quatro carcereiros, 300 visitas eram mantidas no prédio.
Na Penitenciária 2 de São Vicente (74 km a sudeste de São Paulo), os presos subiram até as caixas-d'água da unidade. Alguns familiares que aguardavam informações na porta da cadeia se comunicavam com os detentos por meio de telefones celulares.
No CDP (Centro de Detenção Provisória) de Bauru (343 km a noroeste de São Paulo), um agente disse à Folha que a unidade estava "quebrada". Segundo esse agente, havia no local cerca de 130 visitantes, que eram liberados aos poucos pelos presos.
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