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24/06/2006
-
07h09
LUIZ FRANCISCO
da Agência Folha, em Salvador
Uma das mais tradicionais manifestações juninas da Bahia, a "guerra de espadas" de Cruz das Almas (146 km de Salvador) deixou nesta sexta 98 feridos, antes mesmo do principal confronto entre os "grupos rivais", que acontece amanhã.
Segundo a Polícia Militar, o número de feridos poderia aumentar porque à noite outras "batalhas" estavam previstas para acontecer na cidade.
Com máscaras e roupas especiais para se proteger dos foguetes, os "guerreiros" chegam à concentração (as praças previamente marcadas para o confronto) no começo da tarde.
De acordo com médicos que estavam de plantão nos hospitais e clínicas da cidade, a maioria dos feridos foi atingida no rosto e nas mãos --até o começo da noite, 12 continuavam internados, três em estado grave.
Moradores de Cruz das Almas e Senhor do Bonfim (BA), outra cidade que tem na "guerra de espadas" a sua principal atração junina, encaminharam às prefeituras um abaixo-assinado para disciplinar os confrontos.
Apesar da recomendação das duas prefeituras, pelo menos 8.000 guerreiros participaram das batalhas à tarde. Quem mora no centro costuma fechar com tapumes as suas casas para evitar que os estilhaços atinjam o interior de suas moradias.
Somente em Cruz das Almas, a PM estima a comercialização de 250 mil espadas durante os festejos juninos --o preço de cada artefato varia de R$ 30 a R$ 150, dependendo do tamanho e do volume de pólvora.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre guerras de espadas
Guerra de espadas deixa 98 feridos na BA
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da Agência Folha, em Salvador
Uma das mais tradicionais manifestações juninas da Bahia, a "guerra de espadas" de Cruz das Almas (146 km de Salvador) deixou nesta sexta 98 feridos, antes mesmo do principal confronto entre os "grupos rivais", que acontece amanhã.
Segundo a Polícia Militar, o número de feridos poderia aumentar porque à noite outras "batalhas" estavam previstas para acontecer na cidade.
Com máscaras e roupas especiais para se proteger dos foguetes, os "guerreiros" chegam à concentração (as praças previamente marcadas para o confronto) no começo da tarde.
De acordo com médicos que estavam de plantão nos hospitais e clínicas da cidade, a maioria dos feridos foi atingida no rosto e nas mãos --até o começo da noite, 12 continuavam internados, três em estado grave.
Moradores de Cruz das Almas e Senhor do Bonfim (BA), outra cidade que tem na "guerra de espadas" a sua principal atração junina, encaminharam às prefeituras um abaixo-assinado para disciplinar os confrontos.
Apesar da recomendação das duas prefeituras, pelo menos 8.000 guerreiros participaram das batalhas à tarde. Quem mora no centro costuma fechar com tapumes as suas casas para evitar que os estilhaços atinjam o interior de suas moradias.
Somente em Cruz das Almas, a PM estima a comercialização de 250 mil espadas durante os festejos juninos --o preço de cada artefato varia de R$ 30 a R$ 150, dependendo do tamanho e do volume de pólvora.
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