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11/09/2006
-
00h55
da Folha Online
da Agência Folha
O deputado estadual e coronel da reserva da PM Ubiratan Guimarães (PTB), comandante da operação que resultou no massacre dos 111 presos na Casa de Detenção do Carandiru, em 1992, foi encontrado morto em casa, na rua José Maria Lisboa, nos Jardins (região nobre na região oeste da cidade de São Paulo).
O corpo de Ubiratan foi encontrado por um assessor parlamentar no final da noite deste domingo (10). Ele estava enrolado numa toalha de banho, com uma marca de tiro no peito.
A morte será registrada no 78º DP (Jardins). O deputado atualmente disputava a reeleição. Sua candidatura havia sido impugnada pela Justiça Eleitoral.
O deputado nunca foi preso pela operação que resultou no massacre. Apesar de a operação que ficou conhecida como massacre do Carandiru ter deixado 111 mortos, Ubiratan chegou a ser condenado, em 2001, a 632 anos de prisão pelas mortes de 102 presos e por cinco tentativas de homicídio, num julgamento em primeira instância. Em fevereiro último, o julgamento foi anulado pelos desembargadores do Tribunal de Justiça e o coronel, absolvido. A anulação do julgamento gerou protestos de entidades de direitos humanos e repercutiu negativamente no exterior.
O diretor do Carandiru na época do massacre, José Ismael Pedrosa, foi assassinado em outubro do ano passado, em Taubaté (130 km de São Paulo), num crime atribuído ao PCC (Primeiro Comando da Capital).
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da Agência Folha
O deputado estadual e coronel da reserva da PM Ubiratan Guimarães (PTB), comandante da operação que resultou no massacre dos 111 presos na Casa de Detenção do Carandiru, em 1992, foi encontrado morto em casa, na rua José Maria Lisboa, nos Jardins (região nobre na região oeste da cidade de São Paulo).
O corpo de Ubiratan foi encontrado por um assessor parlamentar no final da noite deste domingo (10). Ele estava enrolado numa toalha de banho, com uma marca de tiro no peito.
A morte será registrada no 78º DP (Jardins). O deputado atualmente disputava a reeleição. Sua candidatura havia sido impugnada pela Justiça Eleitoral.
O deputado nunca foi preso pela operação que resultou no massacre. Apesar de a operação que ficou conhecida como massacre do Carandiru ter deixado 111 mortos, Ubiratan chegou a ser condenado, em 2001, a 632 anos de prisão pelas mortes de 102 presos e por cinco tentativas de homicídio, num julgamento em primeira instância. Em fevereiro último, o julgamento foi anulado pelos desembargadores do Tribunal de Justiça e o coronel, absolvido. A anulação do julgamento gerou protestos de entidades de direitos humanos e repercutiu negativamente no exterior.
O diretor do Carandiru na época do massacre, José Ismael Pedrosa, foi assassinado em outubro do ano passado, em Taubaté (130 km de São Paulo), num crime atribuído ao PCC (Primeiro Comando da Capital).
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