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30/09/2006
-
03h20
da Folha Online
Ainda sem imagens para exibir, as emissoras de TV sofrem para editar suas notícias sobre o desaparecimento de um Boeing da companhia aérea Gol com 154 a bordo, na região da serra do Cachimbo, entre o norte do Mato Grosso e o sul do Pará.
Em transmissão ao vivo, o canal pago GloboNews chegou a se confundir, exibindo gráficos de uma pesquisa sobre a eleição enquanto a apresentadora do telejornal realizava entrevista, por telefone, sobre as dificuldades de buscas na região de floresta e a estrutura hospitalar existente perto da área do acidente.
O nome dos candidatos mostrados na tela disputam eleição na Paraíba, embora o gráfico surgisse com o título "Maranhão". O vídeo com os erros de edição já está disponível no YouTube.
Para compensar a falta de imagens, os telejornais deslocam seus repórteres para entrada ao vivo de aeroportos. O telejornal 24 horas, da Record, colocou uma repórter no aeroporto de Congonhas para ler uma nota da Gol que confirmava o desaparecimento do avião. Não seria necessário o deslocamento da repórter até lá, uma vez que a nota foi divulgada por e-mail pela assessoria da Gol, e não nos guichês da companhia. Além disso, o vôo tinha destino o Rio, e não São Paulo. O vídeo também já está disponível no YouTube.
Na rede norte-americana de CNN, a falta de imagens foi compensada pela exibição de um mapa genérico do Brasil, identificando apenas Brasília, repleto de traços dos rios da Amazônia. Nem a cidade de Manaus, de onde partiu o vôo, é identificada pela TV americana. O canal também usou a fotografia de um avião da Gol na pista do aeroporto, a mesma imagem usada pela GloboNews.
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Em transmissão ao vivo, o canal pago GloboNews chegou a se confundir, exibindo gráficos de uma pesquisa sobre a eleição enquanto a apresentadora do telejornal realizava entrevista, por telefone, sobre as dificuldades de buscas na região de floresta e a estrutura hospitalar existente perto da área do acidente.
O nome dos candidatos mostrados na tela disputam eleição na Paraíba, embora o gráfico surgisse com o título "Maranhão". O vídeo com os erros de edição já está disponível no YouTube.
Para compensar a falta de imagens, os telejornais deslocam seus repórteres para entrada ao vivo de aeroportos. O telejornal 24 horas, da Record, colocou uma repórter no aeroporto de Congonhas para ler uma nota da Gol que confirmava o desaparecimento do avião. Não seria necessário o deslocamento da repórter até lá, uma vez que a nota foi divulgada por e-mail pela assessoria da Gol, e não nos guichês da companhia. Além disso, o vôo tinha destino o Rio, e não São Paulo. O vídeo também já está disponível no YouTube.
Na rede norte-americana de CNN, a falta de imagens foi compensada pela exibição de um mapa genérico do Brasil, identificando apenas Brasília, repleto de traços dos rios da Amazônia. Nem a cidade de Manaus, de onde partiu o vôo, é identificada pela TV americana. O canal também usou a fotografia de um avião da Gol na pista do aeroporto, a mesma imagem usada pela GloboNews.
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