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03/10/2006 - 08h48

Boeing se despedaçou no ar, afirma FAB

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JOSÉ MASCHIO
da Agência Folha, em Peixoto de Azevedo
EDUARDO SCOLESE
Enviado da Folha a Peixoto de Azevedo

O coronel Jorge Amaral, do setor de Comunicação da FAB (Força Aérea Brasileira), disse ontem que a aeronave Boeing 737-800 da Gol se despedaçou no ar durante o acidente com o jato Legacy.

O avião ficou partido antes que seus destroços e os corpos dos 149 passageiros e seis tripulantes fossem jogados contra a floresta perto da reserva indígena Capoto-Jarinã. "O avião veio se despedaçando no ar", disse Amaral.

A nova versão, baseada no fato de que os destroços do avião foram achados num grande raio de distância, derruba a primeira que foi divulgada --a de que o avião caíra de nariz.

Depois da nova conclusão , a FAB e o Exército decidiram ampliar a área de busca por destroços e corpos das vítimas do acidente para 20 quilômetros quadrados do local em torno do ponto inicialmente apontado como o da queda.

A localização dos dois primeiros corpos das vítimas anteontem, aliás, ocorreu além do ponto inicialmente previsto para as buscas.

Meio metro sob o solo

A Folha apurou que os corpos --uma mulher e um homem-- foram achados a meio metro de profundidade. O fato leva à constatação de que eles foram arremessados para fora do avião, quando a aeronave ainda estava em altitude elevada. Questionado, entretanto, sobre o fato, o coronel Amaral se irritou: "Queria saber qual a relevância dessa informação? Eu não confirmo, eu não sei disso", afirmou ele.

A Folha apurou que os dois corpos estavam bastante danificados e "grudados" à terra do solo. As mãos das vítimas, no entanto, estavam intactas, o que poderá facilitar o trabalho dos peritos para que elas sejam identificadas.

Caiapós

Com a ampliação do campo de buscas, o grupo de índios caiapós que ajuda no resgate --profundo conhecedor da região-- poderá ser mais útil nos trabalhos. A ampliação aumenta também as dificuldades dos 75 homens da FAB e do Exército que trabalham no local.

Outro fator que pode dificultar os trabalhos é a estação chuvosa. Tradicionalmente, as chuvas começam no norte de Mato Grosso no início de outubro e vão até abril. Desde sábado começou a chover, ainda que irregularmente, na região do acidente.

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