Publicidade
Publicidade
11/11/2006
-
10h32
da Folha de S.Paulo
Bares, restaurantes, estações de trem e bingos que permitem o uso de fumo têm quase o dobro de micropartículas tóxicas exaladas pela fumaça do que os ambientes livres de tabaco.
A constatação faz parte da primeira pesquisa realizada no Brasil sobre concentração de micropartículas com diâmetro inferior a 2,5 microns, invisíveis ao olho humano. Essas partículas finas, comuns na fumaça do cigarro, provocam câncer.
A medição mostrou que ambientes onde se fuma têm 171 microgramas de micropartículas tóxicas por metro cúbico, enquanto nas áreas livres de tabaco esse índice cai para 79.
O levantamento foi feito pelo Inca (Instituto Nacional de Câncer) e pela ACT (Aliança de Controle do Tabagismo) em cinco cidades --Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre e Pelotas.
A pesquisa é uma iniciativa da Agência Internacional de Pesquisa em Câncer, da Escola de Saúde Pública da Universidade Harvard e do Instituto de Câncer Roswell Park.
O levantamento já foi feito em outros 26 países. O índice brasileiro de microgramas de micropartículas por metro cúbico (171) é inferior aos da França (380), do Reino Unido (285), da Espanha (215), de Portugal (212) e dos EUA (197).
Mas é altíssimo quando comparado ao de países que são pioneiros em politicas contra o tabaco. No Canadá, o índice de microgramas de partículas é de 66, quase um terço da média brasileira. Na Irlanda, onde o fumo em restaurantes e pubs foi proibido, a taxa de micropartículas é de 29. Só a Nova Zelândia (14) tem um índice inferior entre os 26 países.
Leia mais
Lei que veta tabaco em "recinto coletivo" é desrespeitada há 10 anos
83% querem barrar cigarro em restaurante, aponta Datafolha
Especial
Leia o que já foi publicado sobre tabagismo
Locais que permitem cigarro têm quase o dobro de partículas tóxicas
Publicidade
Bares, restaurantes, estações de trem e bingos que permitem o uso de fumo têm quase o dobro de micropartículas tóxicas exaladas pela fumaça do que os ambientes livres de tabaco.
A constatação faz parte da primeira pesquisa realizada no Brasil sobre concentração de micropartículas com diâmetro inferior a 2,5 microns, invisíveis ao olho humano. Essas partículas finas, comuns na fumaça do cigarro, provocam câncer.
A medição mostrou que ambientes onde se fuma têm 171 microgramas de micropartículas tóxicas por metro cúbico, enquanto nas áreas livres de tabaco esse índice cai para 79.
O levantamento foi feito pelo Inca (Instituto Nacional de Câncer) e pela ACT (Aliança de Controle do Tabagismo) em cinco cidades --Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre e Pelotas.
A pesquisa é uma iniciativa da Agência Internacional de Pesquisa em Câncer, da Escola de Saúde Pública da Universidade Harvard e do Instituto de Câncer Roswell Park.
O levantamento já foi feito em outros 26 países. O índice brasileiro de microgramas de micropartículas por metro cúbico (171) é inferior aos da França (380), do Reino Unido (285), da Espanha (215), de Portugal (212) e dos EUA (197).
Mas é altíssimo quando comparado ao de países que são pioneiros em politicas contra o tabaco. No Canadá, o índice de microgramas de partículas é de 66, quase um terço da média brasileira. Na Irlanda, onde o fumo em restaurantes e pubs foi proibido, a taxa de micropartículas é de 29. Só a Nova Zelândia (14) tem um índice inferior entre os 26 países.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice