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14/11/2006
-
18h42
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O governo sinalizou nesta terça-feira que a crise nos aeroportos deve se estender pelos feriados do Natal e Ano Novo. O ministro da Defesa, Waldir Pires, afirmou que a expectativa é que a situação só esteja normalizada num prazo de 60 dias, ou seja, apenas em janeiro os aeroportos devem voltar a operar sem atrasos. Neste período, o governo irá estudar medidas para atender aos controladores de tráfego aéreo e evitar novas "greves brancas".
O ministro esteve hoje com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo ele, o presidente está "ansioso" por uma solução.
O governo criou hoje um grupo de trabalho que contará com a participação dos ministérios da Defesa, Fazenda, do Planejamento, da Advocacia Geral da União, do Comando da Aeronáutica, da Anac (Agência Nacional de Aviação) e da Infraero. Num prazo de 60 dias, o grupo deve analisar medidas como a formulação de uma carreira civil para os controladores. Dos 3.700 controladores, apenas 700 são civis.
"Eu creio que 60 dias sejam suficientes para normalizar tudo, mas pode ser antes. Nós vamos, dentro de 60 dias, chegar a uma conclusão de diagnóstico e de proposição", afirmou.
Waldir Pires disse que a criação do grupo de trabalho, somada a realização de concurso público e a recontratação de 40 aposentados para voltar a atuar imediatamente deve amenizar os problemas nos próximos dias.
"O grupo de trabalho vai trazer todos os controladores para uma idéia de participação comum. Esta é uma velha aspiração deles, desde o começo dos anos 90. Não é dividir, é organizar o controle aéreo dentro", justificou.
O ministro se mostrou contrariado com a decisão da Aeronáutica de convocar em regime de prontidão 220 controladores para trabalhar neste feriado, em Brasília, como ocorreu no feriado de Finados. Os controladores dizem que estão aquartelados, expressão evitada por Pires.
"Provavelmente não tem mais necessidade nenhuma disso", afirmou, apostando que a criação do grupo de trabalho fará com que os controladores abandonem a operação padrão.
Há 18 dias, os controladores de tráfego aéreo iniciaram uma "greve branca" que vem atrasando os vôos em aeroportos de todo o país, em protesto por melhores condições de trabalho. A "operação-padrão" foi motivada pelo acidente do avião da Gol que colocou os controladores sob suspeita.
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O ministro esteve hoje com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo ele, o presidente está "ansioso" por uma solução.
O governo criou hoje um grupo de trabalho que contará com a participação dos ministérios da Defesa, Fazenda, do Planejamento, da Advocacia Geral da União, do Comando da Aeronáutica, da Anac (Agência Nacional de Aviação) e da Infraero. Num prazo de 60 dias, o grupo deve analisar medidas como a formulação de uma carreira civil para os controladores. Dos 3.700 controladores, apenas 700 são civis.
"Eu creio que 60 dias sejam suficientes para normalizar tudo, mas pode ser antes. Nós vamos, dentro de 60 dias, chegar a uma conclusão de diagnóstico e de proposição", afirmou.
Waldir Pires disse que a criação do grupo de trabalho, somada a realização de concurso público e a recontratação de 40 aposentados para voltar a atuar imediatamente deve amenizar os problemas nos próximos dias.
"O grupo de trabalho vai trazer todos os controladores para uma idéia de participação comum. Esta é uma velha aspiração deles, desde o começo dos anos 90. Não é dividir, é organizar o controle aéreo dentro", justificou.
O ministro se mostrou contrariado com a decisão da Aeronáutica de convocar em regime de prontidão 220 controladores para trabalhar neste feriado, em Brasília, como ocorreu no feriado de Finados. Os controladores dizem que estão aquartelados, expressão evitada por Pires.
"Provavelmente não tem mais necessidade nenhuma disso", afirmou, apostando que a criação do grupo de trabalho fará com que os controladores abandonem a operação padrão.
Há 18 dias, os controladores de tráfego aéreo iniciaram uma "greve branca" que vem atrasando os vôos em aeroportos de todo o país, em protesto por melhores condições de trabalho. A "operação-padrão" foi motivada pelo acidente do avião da Gol que colocou os controladores sob suspeita.
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