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15/11/2006
-
09h45
da Folha Online
Os principais aeroportos brasileiros registraram novos atrasos e cancelamentos de vôos nesta quarta-feira, feriado da Proclamação da República e quinto dia da nova crise do setor, apesar do aquartelamento dos 149 controladores de tráfego aéreo do Cindacta 1 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo), em Brasília (DF), o maior do país.
O confinamento dos profissionais foi determinado terça-feira (14) pelo Comando da Aeronáutica, a exemplo do que havia ocorrido no último dia 1º, antes do feriado de Finados, para prevenir a ocorrência de outra seqüência de atrasos similar àquela. No feriado anterior, o sistema de controle de tráfego aéreo chegou a entrar em colapso.
Naquela ocasião, alguns aeroportos chegaram a registrar atrasos de mais de 20 horas. Os prejuízos atingiram, inclusive, a rede hoteleira.
Desta vez, o aquartelamento não tem prazo para terminar. Controladores ouvidos pela Folha Online sob condição de anonimato afirmaram temer que a sobrecarga de trabalho coloque em risco a segurança do tráfego aéreo.
Os problemas no Cindacta 1 são agravados pela ausência de diversos controladores, afastados por problemas de saúde desde o último dia 29 de setembro, quando um Boeing da Gol caiu em uma região de mata fechada de Mato Grosso e matou 154 pessoas.
Atrasos
De acordo com as informações divulgadas pela Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária) pela internet, o aeroporto internacional de São Paulo, em Guarulhos (Grande São Paulo), tinha atrasos de meia hora a uma hora em grande parte dos pousos e decolagens programados para ocorrer na manhã desta quarta.
Um avião da Gol que deveria chegar do aeroporto do Galeão, no Rio, às 10h10, por exemplo, só tinha chegada prevista para as 11h. Entre as decolagens, um avião da TAM que deveria ter saído às 9h30 com destino a Natal (RN) só tinha saída prevista para as 10h30.
Em Congonhas, embora a Infraero não confirme a situação atual dos aviões, houve atrasos de uma hora a duas horas em parte dos 14 pousos e 10 decolagens programados para a manhã desta quarta. Um avião da Gol que deveria ter chegado de Macapá (AP) --com escala em Belém (PA)-- às 8h30, por exemplo, só tinha chegada prevista para as 10h45.
No aeroporto do Galeão, havia cinco pousos atrasados. O maior problema era um avião da Gol que deveria ter chegado de Porto Seguro (BA) às 7h45, mas só pousou às 9h. No aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília (DF), havia três pousos atrasados.
Outro lado
Em nota divulgada terça, o Comando da Aeronáutica afirmou que a convocação dos controladores pretende normalizar as escalas de serviço no Cindacta 1.
O plano é "um procedimento administrativo previsto na legislação e tem o objetivo de reunir, no menor tempo, todo o efetivo de uma unidade a fim de atender a possíveis situações especiais ou emergenciais", segundo a Aeronáutica.
Durante o período em que o esquema vigorar --ainda não confirmado-, os controladores do Cindacta 1 deverão permanecer na organização, "de maneira a atender às necessidades operacionais de serviço", diz a nota. O Comando afirma que serão cumpridos os horários de descanso e a jornada de trabalho.
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Os principais aeroportos brasileiros registraram novos atrasos e cancelamentos de vôos nesta quarta-feira, feriado da Proclamação da República e quinto dia da nova crise do setor, apesar do aquartelamento dos 149 controladores de tráfego aéreo do Cindacta 1 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo), em Brasília (DF), o maior do país.
O confinamento dos profissionais foi determinado terça-feira (14) pelo Comando da Aeronáutica, a exemplo do que havia ocorrido no último dia 1º, antes do feriado de Finados, para prevenir a ocorrência de outra seqüência de atrasos similar àquela. No feriado anterior, o sistema de controle de tráfego aéreo chegou a entrar em colapso.
Naquela ocasião, alguns aeroportos chegaram a registrar atrasos de mais de 20 horas. Os prejuízos atingiram, inclusive, a rede hoteleira.
Desta vez, o aquartelamento não tem prazo para terminar. Controladores ouvidos pela Folha Online sob condição de anonimato afirmaram temer que a sobrecarga de trabalho coloque em risco a segurança do tráfego aéreo.
Os problemas no Cindacta 1 são agravados pela ausência de diversos controladores, afastados por problemas de saúde desde o último dia 29 de setembro, quando um Boeing da Gol caiu em uma região de mata fechada de Mato Grosso e matou 154 pessoas.
Atrasos
De acordo com as informações divulgadas pela Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária) pela internet, o aeroporto internacional de São Paulo, em Guarulhos (Grande São Paulo), tinha atrasos de meia hora a uma hora em grande parte dos pousos e decolagens programados para ocorrer na manhã desta quarta.
Um avião da Gol que deveria chegar do aeroporto do Galeão, no Rio, às 10h10, por exemplo, só tinha chegada prevista para as 11h. Entre as decolagens, um avião da TAM que deveria ter saído às 9h30 com destino a Natal (RN) só tinha saída prevista para as 10h30.
Em Congonhas, embora a Infraero não confirme a situação atual dos aviões, houve atrasos de uma hora a duas horas em parte dos 14 pousos e 10 decolagens programados para a manhã desta quarta. Um avião da Gol que deveria ter chegado de Macapá (AP) --com escala em Belém (PA)-- às 8h30, por exemplo, só tinha chegada prevista para as 10h45.
No aeroporto do Galeão, havia cinco pousos atrasados. O maior problema era um avião da Gol que deveria ter chegado de Porto Seguro (BA) às 7h45, mas só pousou às 9h. No aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília (DF), havia três pousos atrasados.
Outro lado
Em nota divulgada terça, o Comando da Aeronáutica afirmou que a convocação dos controladores pretende normalizar as escalas de serviço no Cindacta 1.
O plano é "um procedimento administrativo previsto na legislação e tem o objetivo de reunir, no menor tempo, todo o efetivo de uma unidade a fim de atender a possíveis situações especiais ou emergenciais", segundo a Aeronáutica.
Durante o período em que o esquema vigorar --ainda não confirmado-, os controladores do Cindacta 1 deverão permanecer na organização, "de maneira a atender às necessidades operacionais de serviço", diz a nota. O Comando afirma que serão cumpridos os horários de descanso e a jornada de trabalho.
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