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17/11/2006
-
09h47
VIVIAN WHITEMAN
da Folha de S.Paulo
A morte da modelo Ana Carolina Reston Macan em decorrência de uma anorexia dividiu opiniões entre as tops brasileiras. Algumas acreditam que o caso é uma exceção, outras, que se trata de um desfecho extremo para um problema não tão raro assim. Mas todas concordam em um ponto: é preciso ter muita responsabilidade e estrutura emocional.
"Infelizmente, com a competição que existe no nosso meio, muitas meninas dão mais importância ao trabalho e a ideais de beleza do que à saúde", disse a top Gisele Bündchen.
"Não foi uma coisa isolada. Existem muito mais modelos com distúrbios alimentares sérios do que a gente imagina", afirma Isabella Fiorentino, 29. Para ela, que atua desde os anos 90, a competição está cada vez mais acirrada, o que leva as meninas a tomarem medidas extremas. "Depois dos 20, não dá mais para ter corpo de adolescente, e muitas não aceitam isso. E tem o mercado e os estilistas, que procuram mesmo as meninas mais esqueléticas para a passarela", diz.
Já Mariana Weickert, 24, que atualmente divide seu tempo entre os trabalhos como modelo e a apresentação do programa "Saca-Rolha", na Band, afirma que a morte de Ana Carolina deve ser tratada como conseqüência de uma doença que não tem relação direta com o universo da moda. "É uma questão de ter ou não ter estrutura para agüentar as pressões, que existem em todas as profissões. Nesse caso, faltou um tratamento mais sério, porque ela estava muito doente", afirma.
A modelo Giane Albertoni, 25, também defende a tese de que a morte de Ana Carolina foi um caso isolado. "Eu perco de cinco a seis quilos antes da São Paulo Fashion Week, mas faço isso de forma controlada."
"Já vi muitas meninas passarem dias sem comer nada, só com água e cigarro. Eu já fiz minhas dietas malucas", diz a modelo Luciana Curtis, 27. "É preciso ter apoio, principalmente da família. Não adianta procurar um único culpado. O problema é bem mais complexo", afirma.
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A morte da modelo Ana Carolina Reston Macan em decorrência de uma anorexia dividiu opiniões entre as tops brasileiras. Algumas acreditam que o caso é uma exceção, outras, que se trata de um desfecho extremo para um problema não tão raro assim. Mas todas concordam em um ponto: é preciso ter muita responsabilidade e estrutura emocional.
"Infelizmente, com a competição que existe no nosso meio, muitas meninas dão mais importância ao trabalho e a ideais de beleza do que à saúde", disse a top Gisele Bündchen.
"Não foi uma coisa isolada. Existem muito mais modelos com distúrbios alimentares sérios do que a gente imagina", afirma Isabella Fiorentino, 29. Para ela, que atua desde os anos 90, a competição está cada vez mais acirrada, o que leva as meninas a tomarem medidas extremas. "Depois dos 20, não dá mais para ter corpo de adolescente, e muitas não aceitam isso. E tem o mercado e os estilistas, que procuram mesmo as meninas mais esqueléticas para a passarela", diz.
Já Mariana Weickert, 24, que atualmente divide seu tempo entre os trabalhos como modelo e a apresentação do programa "Saca-Rolha", na Band, afirma que a morte de Ana Carolina deve ser tratada como conseqüência de uma doença que não tem relação direta com o universo da moda. "É uma questão de ter ou não ter estrutura para agüentar as pressões, que existem em todas as profissões. Nesse caso, faltou um tratamento mais sério, porque ela estava muito doente", afirma.
A modelo Giane Albertoni, 25, também defende a tese de que a morte de Ana Carolina foi um caso isolado. "Eu perco de cinco a seis quilos antes da São Paulo Fashion Week, mas faço isso de forma controlada."
"Já vi muitas meninas passarem dias sem comer nada, só com água e cigarro. Eu já fiz minhas dietas malucas", diz a modelo Luciana Curtis, 27. "É preciso ter apoio, principalmente da família. Não adianta procurar um único culpado. O problema é bem mais complexo", afirma.
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