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08/12/2006 - 06h01

O que dá para fazer na Paulista de A a Z

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da Folha Online

Confira dicas de passatempos e atrações culturais oferecidos pela avenida Paulista, que completa 115 anos no dia 8 de dezembro.

A - Aproveitar o vão livre do Masp...

...que, além de arquitetonicamente impressionante, dá uma visão panorâmica da cidade. Em alguns dias, serve de ponto de encontro. Para completar o passeio, basta visita o acervo do museu ou uma de suas exposições temporárias.

B - Beber na praia...

...ou "prainha", como é chamada a calçada da rua Joaquim Eugênio de Lima, em sua esquina com a Paulista. O local concentra diversos bares com mesas para fora, onde o chope após o expediente é bastante popular. No inverno, muitos oferecem aquecedores, para garantir o happy hour mesmo na fria noite paulistana.

C - Comprar eletrônicos...

...e produtos de informática por preços baixos no Stand Center, no número 1.098. O galpão reúne dezenas de ofertas, e a variedade é grande. Mas é preciso ficar atento para cobrar a emissão de notas fiscais, pois o lugar é alvo freqüente de operações policiais de combate à pirataria e ao contrabando.

D - Dançar...

...diferentes ritmos na aula da dança de salão do Sesc, no número 119. O curso --que custa de R$ 20 a R$ 40 por mês-- passa por bolero, tango, rumba, mambo, salsa, merengue, lambada, samba, rock e valsa, entre outros ritmos.

E - Estudar...

...na única escola estadual da avenida, a Rodrigues Alves, no número 227. O prédio, que acaba de ser restaurado nos moldes em que foi construído, em 1919, abriga atualmente 2.185 alunos e 72 professores divididos em 55 classes do ensino fundamental e de cursos noturnos. Em 1932, o imóvel fechou as portas para abrigar os revolucionários que defendiam São Paulo. O nome é uma homenagem ao homem que presidiu o Brasil de 1902 a 1906.

F - Freqüentar cinemas de rua...

...que estão cada vez mais raros. O Cine Gemini, no número 607, é um exemplo de um bom cinema que mantém uma programação variada, geralmente alheia à invasão dos shoppings pelos blockbusters do momento.

G - Gastar nas feirinhas...

...de antigüidade e de artesanato. A de antigüidade acontece aos domingos, no vão do Masp, e tem móveis e objetos curiosos, mas caros. Já a de artesanato ocorre de quinta a sábado, em semanas alternadas, no parque Trianon, e tem muitas pechinchas, além de obras de arte.

H - Hospedar-se em um hotel...

...de luxo, como os instalados nas proximidades da Bela Cintra, ou até morar em um de seus 18 persistentes prédios residenciais. Como vantagens há facilidade de locomoção e grande oferta de produtos e serviços. As desvantagens são óbvias: trânsito, barulho e alto custo de vida.

I - Ir ao teatro de graça...

...no Teatro Popular do Sesi, no número 1.313. Os ingressos --apenas um por pessoa-- devem ser retirados no mesmo dia do espetáculo, horas antes, na bilheteria. As sessões são muito concorridas, principalmente nos finais de semana.

J - Jogar tarô...

...runas ou elaborar mapas astrais em um dos cursos da Viraj, no número 807, loja 43. Os mais longos têm duração de até dois meses. Na loja há ainda tarôs importados que custam de R$ 40 a R$ 138, programas de computador que fazem mapas astrais e custam de R$ 99 a R$ 410 e uma imagem de buda em bronze por R$ 1.458, além de incensos e cristais.

L - Ler...

...jornais e revistas do mundo todo. Nas bancas da Paulista é possível encontrar, por exemplo, o espanhol "El País", o francês "Le Monde" e o italiano "Corriere della Sera". Uma das maiores é a Banca Ranieri, que funciona 24 horas, em frente ao Conjunto Nacional.

M - Mergulhar na biblioteca Haroldo de Campos...

... na Casa das Rosas, no número 37. O acervo possui 35 mil volumes e foi doado pelo poeta Haroldo de Campos, falecido em 2003. O imóvel conta com salas de leitura, além de outra biblioteca, circulante e especializada em poesia.

N - Nascer...

...no Hospital Santa Catarina. Quando foi inaugurado, em 6 de fevereiro de 1906, sob o nome de Sanatório Santa Catarina, tinha apenas 40 leitos e uma sala de cirurgia. Hoje, tem mais de 300 leitos, três UTIs e um centro cirúrgico com 15 salas, onde são feitas, em média, 1.700 cirurgias por mês. O hospital foi pioneiro na realização de cirurgias de transplante de córnea e é considerado a segunda maior entidade filantrópica do país.

O - Ouvir sirenes da Primeira Guerra Mundial...

...todos os dias, às 12h. Durante a guerra, as sirenes eram usadas para avisar os parisienses sobre a iminência de ataques aéreos. Em 1938, elas foram trazidas a São Paulo pelo jornalista Cásper Líbero. Embora atualmente seus alertas só se referiram à hora do almoço, as sirenes não perderam importância: elas fazem parte da rotina de quem trabalha na região.

P - Planejar festas luxuosas...

...no Clube Homs, no número 735. O lugar, muito popular entre a elite paulistana décadas atrás, ainda conserva ares de aspiração aristocrática e atrai festas de debutantes, de formaturas e de casamentos. O prédio conta com um auditório com 144 poltronas fixas e três salões, sendo um com capacidade para 1.500 pessoas em pé ou 800 sentadas.

Q - Querer óculos escuros falsificados...

...é quase inevitável. Os modelos caríssimos e modernos das maiores grifes do mundo estão ao alcance da mão, nas bancas de camelôs, por preços que vão de R$ 10 a R$ 40. Só que é preciso se controlar. Comprar óculos falsos, sem proteção contra os raios ultravioleta, é muito prejudicial à visão, além de incentivar os crimes de pirataria e contrabando.

R - Respirar ar puro...

...no parque Trianon, em frente ao Masp. Para quem está acostumado ao caos da avenida, ele representa uma bolha de verde e calma. O maior problema é o tráfego na alameda Santos, que interrompe o silêncio com incômoda freqüência. De qualquer forma, é bom apreciar as belas esculturas --inclusive de Victor Brecheret-- que pontuam o caminho.

S - Sentir sabores de diferentes regiões...

...nas dezenas de restaurantes que a Paulista oferece. No Tahitian Noni Café, no número 2.300, por exemplo, um dos pratos mais apreciados é o Chicken Quesadilla, uma tortilla de frango grelhado, salada de feijão preto, queijo gruyère e mussarela derretidos. O preço? R$ 15,90.

T - Trabalhar...

...todos os dias, o dia inteiro, inclusive aos sábados e domingos. Na Paulista, quando termina o expediente de executivos e comerciantes, começa o de cozinheiros e garçons. Logo quando sai o sol, começa então o de varredores e lixeiros, responsáveis por deixar todas as passarelas livres para os personagens do dia seguinte.

U - Usar produções extravagantes...

...sem inibições ou, se preferir, para provocar. Na avenida que sedia anualmente a maior Parada do Orgulho GLBT do mundo, escolher roupas que chamem a atenção dos passantes é uma tarefa difícil. O desafio, por outro lado, também serve de esconderijo para os tímidos, que aproveitam a sobrecarga de informações para abusar, incógnitos, de estampas e cores.

V - Ver moedas antigas...

...no Museu Herculano Pires do Itaú Cultural, no número 149. O local abriga uma coleção de moedas, medalhas e condecorações. Um dos destaques é uma peça cunhada com o primeiro nome do Brasil, Terra de Santa Cruz. Há apenas outra igual, em um museu português. O local conta com suporte audiovisual e oferece monitoria para grupos.

X - Xavecar alguém...

...na escadaria do prédio onde funciona a Rede Gazeta, no número 900. Os degraus vivem cheios de estudantes do cursinho Objetivo e da Faculdade Cásper Líbero dispostos a observar o vai-e-vem das pessoas e a pedir o telefone de alguma delas, se houve interesse.

Z - Zanzar pelo canteiro central...

...da avenida. É bem verdade que o barulho dos carros é ensurdecedor e que a fumaça é sufocante. Mas, em dias de estresse, há algo de inconseqüente e liberador em falar com a certeza de que ninguém vai ouvir.

Colaboraram GABRIELA MANZINI e IVONE PORTES, da Folha Online, e Folha de S.Paulo

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