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07/12/2006
-
20h14
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
A FAB (Força Aérea Brasileira) anunciou nesta quinta-feira que vai descentralizar o controle do Cindacta 1 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo), com sede em Brasília. O controle dos vôos será dividido com São Paulo e Rio para desafogar os trabalhos do centro, que responde por 80% do tráfego aéreo brasileiro.
Segundo o comandante, o processo de descentralização estará concluído entre seis e oito meses. "Se colocarmos em São Paulo e no Rio uma parcela deste controle, vamos desafogar o sistema", disse Bueno.
O centro de controle paulista deve ter o número de equipamentos duplicado para que possa absorver o trabalho do Cindacta 1 em momentos de emergência.
As descentralização é parte de uma série de medidas que o governo pretende adotar para resolver a crise no tráfego aéreo. Na terça-feira (5), uma pane no equipamento de comunicação entre controladores e pilotos causou centenas de atrasos em pousos e decolagens em todo o país. Passageiros foram obrigados a passar a noite em aeroportos e tiveram vôos seus cancelados.
O caos nos terminais continuou ontem e tem reflexos em vários aeroportos ainda nesta quinta-feira.
Mais medidas
O governo também promete aumentar o número de equipamentos do Cindacta 1 para reservas de emergência, o que evitaria que panes como a de terça voltem a atrasar pousos e decolagens.
No futuro, o governo pretende repassar o controle dos vôos a outras capitais que fazem parte dos Cindactas 2, 3 e 4. "Seria o ideal que tivéssemos centros menores com controles mais moderados para a possibilidade de um cobrir o outro", explica o Bueno.
Também será assinado um contrato de manutenção preventiva e corretiva do sistema de comunicação que sofreu a pane, com o acompanhamento de engenheiros da FAB. Além disso, o comandante disse que vai deslocar recursos para a atualização de equipamentos de comunicação via satélite e por telefone. Atualmente, a comunicação funciona apenas via rádio.
Outros centros
A Aeronáutica também designou uma equipe do ITA (Instituto Tecnológico da Aeronáutica) e outra do (Comando Geral de Tecnologia Aeroespacial) para um trabalho de identificação de eventuais falhas em outros Cindactas do país.
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A FAB (Força Aérea Brasileira) anunciou nesta quinta-feira que vai descentralizar o controle do Cindacta 1 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo), com sede em Brasília. O controle dos vôos será dividido com São Paulo e Rio para desafogar os trabalhos do centro, que responde por 80% do tráfego aéreo brasileiro.
Segundo o comandante, o processo de descentralização estará concluído entre seis e oito meses. "Se colocarmos em São Paulo e no Rio uma parcela deste controle, vamos desafogar o sistema", disse Bueno.
O centro de controle paulista deve ter o número de equipamentos duplicado para que possa absorver o trabalho do Cindacta 1 em momentos de emergência.
As descentralização é parte de uma série de medidas que o governo pretende adotar para resolver a crise no tráfego aéreo. Na terça-feira (5), uma pane no equipamento de comunicação entre controladores e pilotos causou centenas de atrasos em pousos e decolagens em todo o país. Passageiros foram obrigados a passar a noite em aeroportos e tiveram vôos seus cancelados.
O caos nos terminais continuou ontem e tem reflexos em vários aeroportos ainda nesta quinta-feira.
Mais medidas
O governo também promete aumentar o número de equipamentos do Cindacta 1 para reservas de emergência, o que evitaria que panes como a de terça voltem a atrasar pousos e decolagens.
No futuro, o governo pretende repassar o controle dos vôos a outras capitais que fazem parte dos Cindactas 2, 3 e 4. "Seria o ideal que tivéssemos centros menores com controles mais moderados para a possibilidade de um cobrir o outro", explica o Bueno.
Também será assinado um contrato de manutenção preventiva e corretiva do sistema de comunicação que sofreu a pane, com o acompanhamento de engenheiros da FAB. Além disso, o comandante disse que vai deslocar recursos para a atualização de equipamentos de comunicação via satélite e por telefone. Atualmente, a comunicação funciona apenas via rádio.
Outros centros
A Aeronáutica também designou uma equipe do ITA (Instituto Tecnológico da Aeronáutica) e outra do (Comando Geral de Tecnologia Aeroespacial) para um trabalho de identificação de eventuais falhas em outros Cindactas do país.
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