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08/12/2006
-
15h43
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
Os cinco senadores que investigam as causas da recente crise aérea do país vão se reunir na próxima terça-feira (12) com o comandante da Aeronáutica, Luiz Carlos Bueno, para cobrar do governo agilidade nas investigações.
Segundo o senador Arthur Virgílio (PSDB-AM), que integra a comissão, a Aeronáutica precisa deixar mais claro o que pretende fazer para garantir aos passageiros que novas crises não se repetirão.
O senador também disse existir uma "contradição de idéias" entre o que pensa a Aeronáutica e o que defendem os controladores de vôo para melhorar o controle de tráfego aéreo no país. "Para mim, há uma hierarquia simples. O presidente manda no ministro da Defesa, que manda na Aeronáutica, que manda nos controladores", afirmou.
Além de defender a saída do ministro Waldir Pires (Defesa), o tucano criticou a postura de Bueno frente à crise. "Achei ele risonho demais. É hora de ele ficar mais atento", disse.
Além de Virgílio, a comissão é integrada pelos senadores Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), Sibá Machado (PT-AC), Jefferson Peres (PDT-AM) e Ney Suassuna (PMDB-PB).
Câmara
Assim como o Senado, a Câmara dos Deputados também instalou comissão externa para discutir a crise nos aeroportos. Os deputados se reuniram nesta quinta-feira com Pires que reconheceu, no encontro, não haver técnicos habilitados na Aeronáutica para corrigir falhas no equipamento que sofreu pane esta semana no Cindacta 1 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo), sediado em Brasília.
Na última terça-feira (5), a pane cortou a comunicação por rádio entre controladores do Cindacta 1 e os pilotos dos aviões --o que provocou uma situação de caos nos principais aeroportos do país, com atrasos e vôos cancelados.
A crise aérea teve início no final de outubro, após o acidente com o vôo 1907 da Gol, que resultou na morte de 154 pessoas. Os atrasos foram causados pela chamada operação-padrão dos controladores de tráfego aéreo, que, de forma isolada, decidiram aumentar o espaçamento entre as decolagens.
Uma nova crise atingiu os aeroportos em novembro, em conseqüência do mau tempo no Sul e Sudeste do país. Nesta semana, o novo caos aéreo foi provocado pela pane no equipamento do Cindacta 1.
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Senadores cobram agilidade da Aeronáutica para solucionar crise aérea
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da Folha Online, em Brasília
Os cinco senadores que investigam as causas da recente crise aérea do país vão se reunir na próxima terça-feira (12) com o comandante da Aeronáutica, Luiz Carlos Bueno, para cobrar do governo agilidade nas investigações.
Segundo o senador Arthur Virgílio (PSDB-AM), que integra a comissão, a Aeronáutica precisa deixar mais claro o que pretende fazer para garantir aos passageiros que novas crises não se repetirão.
O senador também disse existir uma "contradição de idéias" entre o que pensa a Aeronáutica e o que defendem os controladores de vôo para melhorar o controle de tráfego aéreo no país. "Para mim, há uma hierarquia simples. O presidente manda no ministro da Defesa, que manda na Aeronáutica, que manda nos controladores", afirmou.
Além de defender a saída do ministro Waldir Pires (Defesa), o tucano criticou a postura de Bueno frente à crise. "Achei ele risonho demais. É hora de ele ficar mais atento", disse.
Além de Virgílio, a comissão é integrada pelos senadores Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), Sibá Machado (PT-AC), Jefferson Peres (PDT-AM) e Ney Suassuna (PMDB-PB).
Câmara
Assim como o Senado, a Câmara dos Deputados também instalou comissão externa para discutir a crise nos aeroportos. Os deputados se reuniram nesta quinta-feira com Pires que reconheceu, no encontro, não haver técnicos habilitados na Aeronáutica para corrigir falhas no equipamento que sofreu pane esta semana no Cindacta 1 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo), sediado em Brasília.
Na última terça-feira (5), a pane cortou a comunicação por rádio entre controladores do Cindacta 1 e os pilotos dos aviões --o que provocou uma situação de caos nos principais aeroportos do país, com atrasos e vôos cancelados.
A crise aérea teve início no final de outubro, após o acidente com o vôo 1907 da Gol, que resultou na morte de 154 pessoas. Os atrasos foram causados pela chamada operação-padrão dos controladores de tráfego aéreo, que, de forma isolada, decidiram aumentar o espaçamento entre as decolagens.
Uma nova crise atingiu os aeroportos em novembro, em conseqüência do mau tempo no Sul e Sudeste do país. Nesta semana, o novo caos aéreo foi provocado pela pane no equipamento do Cindacta 1.
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