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21/12/2006
-
20h55
da Folha Online, em Brasília, Rio e São Paulo
O número de atrasos maiores que uma hora aumentou na tarde desta quinta-feira, atingindo 43,92% dos vôos em 67 aeroportos do país. Segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), 539 dos 1.227 vôos previstos para pousar ou decolar atrasaram entre a 0h e as 17h. Outros 47 vôos foram cancelados.
No primeiro boletim divulgado pela agência hoje, com dados atrasos registrados até as 10h30, o índice era de cerca de 35%.
Desde a noite de quarta-feira (20), o mau tempo e problemas com seis aeronaves causaram a nova onda de atrasos e caos no tráfego aéreo do país. O aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, ficou fechado por 50 minutos e seis aeronaves da TAM tiveram problemas, ficando impedidas de operar.
"Os dois problemas conjuntos ocasionaram essa desestruturação e hoje vimos as conseqüências", disse o presidente da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Milton Zuanazzi. Ele disse acreditar que os atrasos acabem em 48 horas e que, para o Natal e o Ano Novo, a "tendência é de normalidade".
Informações
Além dos atrasos generalizados, a falta de informações irritou passageiros. "Para o caos eu estava preparada, mas não para a incoerência de informação", diz a médica Josita Agra, que tentava embarcar do Rio para Maceió desde a noite de ontem. Até o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou as autoridades ligadas ao tráfego aéreo.
"O mínimo que o povo espera é ser tratado com respeito. É isso que nós temos que fazer. Não pode continuar com isso [falta de informações]", disse o presidente em rápida entrevista no Palácio do Planalto. Em resposta, Anac e empresas aéreas prometeram melhor tratamento aos passageiros.
Relatório
O relatório final da comissão criada na Câmara dos Deputados para acompanhar a crise aérea responsabilizou o Comando da Aeronáutica e o Ministério da Defesa pela crise aérea que país enfrenta desde o fim de outubro. Segundo o relator, deputado Carlos Willian (PTC-MG), os problemas no controle de tráfego aéreo são responsabilidade das duas instituições. O presidente Lula foi eximido de culpa.
Embora tenha sido lido, o documento não deverá ser votado. Durante a sessão desta quinta, o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) pediu vista do documento, o que adia a votação por duas sessões.
Como o recesso começa sexta (22), não há mais tempo para que o texto seja aprovado na comissão, e ela será extinta dia 31 de janeiro, pois o regimento da Casa Legislativa não permite a prorrogação dos trabalhos para comissões temporárias.
O deputado chegou a pedir a demissão dos ministros Waldir Pires (Defesa) e Luiz Carlos Bueno (Aeronáutica) antes de iniciar a leitura, mas não formalizou a declaração. Parlamentares reagiram às palavras de Willian, favoráveis à permanência de Pires e Bueno.
Com GABRIELA GUERREIRO, RENATO SANTIAGO, GABRIELA MANZINI e CLARICE SPITZ, da Folha Online
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O número de atrasos maiores que uma hora aumentou na tarde desta quinta-feira, atingindo 43,92% dos vôos em 67 aeroportos do país. Segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), 539 dos 1.227 vôos previstos para pousar ou decolar atrasaram entre a 0h e as 17h. Outros 47 vôos foram cancelados.
No primeiro boletim divulgado pela agência hoje, com dados atrasos registrados até as 10h30, o índice era de cerca de 35%.
Desde a noite de quarta-feira (20), o mau tempo e problemas com seis aeronaves causaram a nova onda de atrasos e caos no tráfego aéreo do país. O aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, ficou fechado por 50 minutos e seis aeronaves da TAM tiveram problemas, ficando impedidas de operar.
"Os dois problemas conjuntos ocasionaram essa desestruturação e hoje vimos as conseqüências", disse o presidente da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Milton Zuanazzi. Ele disse acreditar que os atrasos acabem em 48 horas e que, para o Natal e o Ano Novo, a "tendência é de normalidade".
Informações
Além dos atrasos generalizados, a falta de informações irritou passageiros. "Para o caos eu estava preparada, mas não para a incoerência de informação", diz a médica Josita Agra, que tentava embarcar do Rio para Maceió desde a noite de ontem. Até o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou as autoridades ligadas ao tráfego aéreo.
"O mínimo que o povo espera é ser tratado com respeito. É isso que nós temos que fazer. Não pode continuar com isso [falta de informações]", disse o presidente em rápida entrevista no Palácio do Planalto. Em resposta, Anac e empresas aéreas prometeram melhor tratamento aos passageiros.
Relatório
O relatório final da comissão criada na Câmara dos Deputados para acompanhar a crise aérea responsabilizou o Comando da Aeronáutica e o Ministério da Defesa pela crise aérea que país enfrenta desde o fim de outubro. Segundo o relator, deputado Carlos Willian (PTC-MG), os problemas no controle de tráfego aéreo são responsabilidade das duas instituições. O presidente Lula foi eximido de culpa.
Embora tenha sido lido, o documento não deverá ser votado. Durante a sessão desta quinta, o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) pediu vista do documento, o que adia a votação por duas sessões.
Como o recesso começa sexta (22), não há mais tempo para que o texto seja aprovado na comissão, e ela será extinta dia 31 de janeiro, pois o regimento da Casa Legislativa não permite a prorrogação dos trabalhos para comissões temporárias.
O deputado chegou a pedir a demissão dos ministros Waldir Pires (Defesa) e Luiz Carlos Bueno (Aeronáutica) antes de iniciar a leitura, mas não formalizou a declaração. Parlamentares reagiram às palavras de Willian, favoráveis à permanência de Pires e Bueno.
Com GABRIELA GUERREIRO, RENATO SANTIAGO, GABRIELA MANZINI e CLARICE SPITZ, da Folha Online
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