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28/12/2006
-
08h47
da Folha Online
A madrugada e o início da manhã desta quinta-feira foram marcados pela violência no Rio. Seis pessoas morreram em conseqüência de uma série de ações criminosas, entre elas ataques a forças policiais e a ônibus, em diferentes pontos. Há feridos, e o número de mortos pode aumentar. Três suspeitos foram presos.
Informações preliminares apontam que a onda de ataques teria sido motivada contra ações de milícias em morros da cidade. No dia 12 de dezembro, reportagem publicada pela Folha mostrou que milícias formadas por policiais, ex-policiais, bombeiros, agentes penitenciários e militares já expulsaram traficantes de comunidades e ocuparam favelas.
Criminosos atiraram contra delegacias, carros e cabines da polícia. Ao menos três ônibus foram queimados, entre eles um veículo da Viação Itapemirim que havia saído de Cachoeiro de Itapemirim (ES) com destino a São Paulo, com 28 passageiros. O número de vítimas ainda não foi confirmado, mas informações preliminares apontam que dois ocupantes do ônibus teriam morrido.
O ataque ocorreu no viaduto que liga a rodovia Washington Luiz à avenida Brasil. Segundo a Polícia Militar, três homens apontados por uma testemunha como envolvidos no incêndio foram presos. Eles estão com as mãos queimadas e não teriam apresentado justificativas para os ferimentos.
Durante as ações criminosas, também morreram dois policiais; uma mulher que trabalhava como ambulante em Botafogo, perto de uma cabine da PM atacada; e um homem que ainda não teve o nome confirmado.
De acordo com a PM, dois supostos criminosos também morreram depois de tentar atacar uma cabine em Mesquita. Os policiais reagiram e houve tiroteio. Com a dupla, os PMs afirmam ter apreendido uma granada, uma pistola e uma moto que havia sido roubada.
Em um dos locais atacados durante a madrugada foram encontrados panfletos que diziam: "Rosinha e Garotinho apóiam a "melíssia" (sic) contra o pobre e o favelado e a resposta é Rio de sangue". O texto refere-se à governadora, Rosinha Matheus, e a seu marido, o ex-governador Anthony Garotinho, ambos do PMDB.
Com LÍVIA MARRA, editora de Cotidiano da Folha Online
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A madrugada e o início da manhã desta quinta-feira foram marcados pela violência no Rio. Seis pessoas morreram em conseqüência de uma série de ações criminosas, entre elas ataques a forças policiais e a ônibus, em diferentes pontos. Há feridos, e o número de mortos pode aumentar. Três suspeitos foram presos.
Informações preliminares apontam que a onda de ataques teria sido motivada contra ações de milícias em morros da cidade. No dia 12 de dezembro, reportagem publicada pela Folha mostrou que milícias formadas por policiais, ex-policiais, bombeiros, agentes penitenciários e militares já expulsaram traficantes de comunidades e ocuparam favelas.
Silvia Izquierdo/AP |
Pessoas observam ônibus queimado na Cidade Alta durante série de ataques no Rio |
O ataque ocorreu no viaduto que liga a rodovia Washington Luiz à avenida Brasil. Segundo a Polícia Militar, três homens apontados por uma testemunha como envolvidos no incêndio foram presos. Eles estão com as mãos queimadas e não teriam apresentado justificativas para os ferimentos.
Durante as ações criminosas, também morreram dois policiais; uma mulher que trabalhava como ambulante em Botafogo, perto de uma cabine da PM atacada; e um homem que ainda não teve o nome confirmado.
De acordo com a PM, dois supostos criminosos também morreram depois de tentar atacar uma cabine em Mesquita. Os policiais reagiram e houve tiroteio. Com a dupla, os PMs afirmam ter apreendido uma granada, uma pistola e uma moto que havia sido roubada.
Em um dos locais atacados durante a madrugada foram encontrados panfletos que diziam: "Rosinha e Garotinho apóiam a "melíssia" (sic) contra o pobre e o favelado e a resposta é Rio de sangue". O texto refere-se à governadora, Rosinha Matheus, e a seu marido, o ex-governador Anthony Garotinho, ambos do PMDB.
Com LÍVIA MARRA, editora de Cotidiano da Folha Online
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