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30/12/2006
-
18h15
da Folha Online
Criminosos atiraram contra um carro do BPTran (Batalhão de Policiamento de Trânsito) da Polícia Militar do Rio de Janeiro por volta das 15h30 deste sábado. Depois de uma trégua durante a sexta-feira (29), criminosos voltaram a atacar na madrugada deste sábado. O número de mortos em decorrência da onda de violência subiu para 19 --uma das vítimas feridas no incêndio ao ônibus da Viação Itapemirim morreu na madrugada de hoje no hospital Pedro Segundo.
De acordo com a Polícia Militar, o carro atingido estava em patrulha na rua Riachuelo, no centro do Rio, quando os criminosos passaram e atiraram. Houve uma curta perseguição com troca de tiros entre os policiais, mas o carro da PM bateu em outro veículo no local e os criminosos fugiram. Ninguém ficou ferido.
Hoje, o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Hudson de Aguiar, disse neste que a situação na região metropolitana do Rio está sob controle da polícia.
O comandante afirmou que a segurança está garantida para a festa de Réveillon. Ao programa "Bom dia, governadora", da rádio Tupi, Aguiar afirmou que os ataques não podem ser comparados à onda de atentados promovida em São Paulo pelo PCC (Primeiro Comando da Capital).
"Foram só 13 atentados [no Rio] porque houve uma ação imediata da polícia com 12 confrontos e, até agora, temos um resultado de 14 traficantes mortos, seis fuzis apreendidos, oito granadas e vários artefatos caseiros que também apreendemos durante a madrugada", disse.
Madrugada
Durante a madrugada, criminosos atiraram contra o prédio da 34ª Delegacia, em Bangu. Um morador de rua que estava nas proximidades ficou ferido.
Na região da favela Nova Holanda, nas proximidades da avenida Brasil, os policiais apreenderam dois coquetéis molotov, quatro bombas caseiras e um radiotransmissor. Os suspeitos fugiram.
Outra ação ocorreu nas proximidades do Shopping Carioca, em Vicente de Carvalho. Segundo a polícia, criminosos passaram atirando, mas há suspeitas de que se tratava de assaltantes em fuga.
Na Pavuna, um grupo que supostamente se preparava para uma falsa blitz trocou tiros com a PM. Um suspeito morreu.
Em Seropédica, homens invadiram a delegacia e teriam roubado armas. A quantidade não foi confirmada.
Vítimas
Na madrugada de quinta, a série de ataques deixou 18 pessoas mortas. As vítimas foram sete ocupantes de um ônibus da viação Itapemirim, que foi queimado; dois policiais militares; uma vendedora ambulante, um homem e sete suspeitos.
A oitava vítima do ataque ao ônibus morreu na madrugada deste sábado, no Hospital Pedro Segundo. A vítima, identificada como Elias Batista dos Santos, sofreu queimaduras em aproximadamente 70% do corpo e não resistiu aos ferimentos.
O veículo, que havia saído de Cachoeiro de Itapemirim e seguia para São Paulo, foi surpreendido no trevo das Missões, que liga a avenida Brasil à rodovia Washington Luís. Um dos criminosos entrou, roubou passageiros, jogou gasolina no corredor e depois ateou fogo no ônibus, que levava 28 passageiros. Sete morreram na hora, carbonizados, e os corpos serão identificados por meio de exames de DNA.
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Criminosos atiraram contra um carro do BPTran (Batalhão de Policiamento de Trânsito) da Polícia Militar do Rio de Janeiro por volta das 15h30 deste sábado. Depois de uma trégua durante a sexta-feira (29), criminosos voltaram a atacar na madrugada deste sábado. O número de mortos em decorrência da onda de violência subiu para 19 --uma das vítimas feridas no incêndio ao ônibus da Viação Itapemirim morreu na madrugada de hoje no hospital Pedro Segundo.
De acordo com a Polícia Militar, o carro atingido estava em patrulha na rua Riachuelo, no centro do Rio, quando os criminosos passaram e atiraram. Houve uma curta perseguição com troca de tiros entre os policiais, mas o carro da PM bateu em outro veículo no local e os criminosos fugiram. Ninguém ficou ferido.
Hoje, o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Hudson de Aguiar, disse neste que a situação na região metropolitana do Rio está sob controle da polícia.
O comandante afirmou que a segurança está garantida para a festa de Réveillon. Ao programa "Bom dia, governadora", da rádio Tupi, Aguiar afirmou que os ataques não podem ser comparados à onda de atentados promovida em São Paulo pelo PCC (Primeiro Comando da Capital).
"Foram só 13 atentados [no Rio] porque houve uma ação imediata da polícia com 12 confrontos e, até agora, temos um resultado de 14 traficantes mortos, seis fuzis apreendidos, oito granadas e vários artefatos caseiros que também apreendemos durante a madrugada", disse.
Madrugada
Durante a madrugada, criminosos atiraram contra o prédio da 34ª Delegacia, em Bangu. Um morador de rua que estava nas proximidades ficou ferido.
Na região da favela Nova Holanda, nas proximidades da avenida Brasil, os policiais apreenderam dois coquetéis molotov, quatro bombas caseiras e um radiotransmissor. Os suspeitos fugiram.
Outra ação ocorreu nas proximidades do Shopping Carioca, em Vicente de Carvalho. Segundo a polícia, criminosos passaram atirando, mas há suspeitas de que se tratava de assaltantes em fuga.
Na Pavuna, um grupo que supostamente se preparava para uma falsa blitz trocou tiros com a PM. Um suspeito morreu.
Em Seropédica, homens invadiram a delegacia e teriam roubado armas. A quantidade não foi confirmada.
Vítimas
Na madrugada de quinta, a série de ataques deixou 18 pessoas mortas. As vítimas foram sete ocupantes de um ônibus da viação Itapemirim, que foi queimado; dois policiais militares; uma vendedora ambulante, um homem e sete suspeitos.
A oitava vítima do ataque ao ônibus morreu na madrugada deste sábado, no Hospital Pedro Segundo. A vítima, identificada como Elias Batista dos Santos, sofreu queimaduras em aproximadamente 70% do corpo e não resistiu aos ferimentos.
O veículo, que havia saído de Cachoeiro de Itapemirim e seguia para São Paulo, foi surpreendido no trevo das Missões, que liga a avenida Brasil à rodovia Washington Luís. Um dos criminosos entrou, roubou passageiros, jogou gasolina no corredor e depois ateou fogo no ônibus, que levava 28 passageiros. Sete morreram na hora, carbonizados, e os corpos serão identificados por meio de exames de DNA.
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