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31/12/2006
-
01h39
da Folha Online
A onda de atentados contra civis e agentes de segurança no Rio de Janeiro deflagrada na última quinta-feira foi retomada no final da noite deste sábado (30).
Um grupo disparou contra a fachada da 6ª DP, na Cidade Nova, no centro do Rio, por volta das 22h. Ninguém ficou ferido. Os criminosos fugiram após o ataque e ninguém foi preso.
A mesma delegacia já havia sido atacada na madrugada de quinta, na primeira série de ataques da onda de violência, que, na ocasião, deixou 18 pessoas mortas.
Na quinta, os mortos foram sete ocupantes de um ônibus da viação Itapemirim, que foi queimado; dois policiais militares; uma vendedora ambulante e um homem, além de sete suspeitos mortos pela polícia.
O número de mortos subiu para 19 na na madrugada deste sábado, com a morte da oitava vítima do ataque ao ônibus, no Hospital Pedro Segundo. A vítima, identificada como Elias Batista dos Santos, sofreu queimaduras em aproximadamente 70% do corpo e não resistiu aos ferimentos.
O veículo, que havia saído de Cachoeiro de Itapemirim e seguia para São Paulo, foi surpreendido no trevo das Missões, que liga a avenida Brasil à rodovia Washington Luís. Um dos criminosos entrou, roubou passageiros, jogou gasolina no corredor e depois ateou fogo no ônibus, que levava 28 passageiros.
Trégua
A violência havia diminuído na sexta-feira, mas foi retomada na madrugada de sábado, com novos ataques contra delegacias e tiroteios com policiais, que deixaram um morador de rua ferido em Bangu.
Um novo ataque ocorreu à tarde, quando um grupo atirou contra um carro do BPTran (Batalhão de Policiamento de Trânsito), na rua Riachuelo, no centro do Rio. Ninguém se feriu.
Apesar do fracasso em interromper a onda de violência, o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Hudson de Aguiar, disse neste sábado que a segurança está garantida para a festa de Réveillon.
Segundo o coronel, a situação na região metropolitana do Rio está sob controle da polícia. Ao programa "Bom dia, governadora", da rádio Tupi, Aguiar afirmou que os ataques não podem ser comparados à onda de atentados promovida em São Paulo pelo PCC (Primeiro Comando da Capital).
"Foram só 13 atentados [no Rio] porque houve uma ação imediata da polícia com 12 confrontos e, até agora, temos um resultado de 14 traficantes mortos, seis fuzis apreendidos, oito granadas e vários artefatos caseiros que também apreendemos durante a madrugada", disse.
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Um grupo disparou contra a fachada da 6ª DP, na Cidade Nova, no centro do Rio, por volta das 22h. Ninguém ficou ferido. Os criminosos fugiram após o ataque e ninguém foi preso.
A mesma delegacia já havia sido atacada na madrugada de quinta, na primeira série de ataques da onda de violência, que, na ocasião, deixou 18 pessoas mortas.
Na quinta, os mortos foram sete ocupantes de um ônibus da viação Itapemirim, que foi queimado; dois policiais militares; uma vendedora ambulante e um homem, além de sete suspeitos mortos pela polícia.
O número de mortos subiu para 19 na na madrugada deste sábado, com a morte da oitava vítima do ataque ao ônibus, no Hospital Pedro Segundo. A vítima, identificada como Elias Batista dos Santos, sofreu queimaduras em aproximadamente 70% do corpo e não resistiu aos ferimentos.
O veículo, que havia saído de Cachoeiro de Itapemirim e seguia para São Paulo, foi surpreendido no trevo das Missões, que liga a avenida Brasil à rodovia Washington Luís. Um dos criminosos entrou, roubou passageiros, jogou gasolina no corredor e depois ateou fogo no ônibus, que levava 28 passageiros.
Trégua
A violência havia diminuído na sexta-feira, mas foi retomada na madrugada de sábado, com novos ataques contra delegacias e tiroteios com policiais, que deixaram um morador de rua ferido em Bangu.
Um novo ataque ocorreu à tarde, quando um grupo atirou contra um carro do BPTran (Batalhão de Policiamento de Trânsito), na rua Riachuelo, no centro do Rio. Ninguém se feriu.
Apesar do fracasso em interromper a onda de violência, o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Hudson de Aguiar, disse neste sábado que a segurança está garantida para a festa de Réveillon.
Segundo o coronel, a situação na região metropolitana do Rio está sob controle da polícia. Ao programa "Bom dia, governadora", da rádio Tupi, Aguiar afirmou que os ataques não podem ser comparados à onda de atentados promovida em São Paulo pelo PCC (Primeiro Comando da Capital).
"Foram só 13 atentados [no Rio] porque houve uma ação imediata da polícia com 12 confrontos e, até agora, temos um resultado de 14 traficantes mortos, seis fuzis apreendidos, oito granadas e vários artefatos caseiros que também apreendemos durante a madrugada", disse.
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