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01/01/2007 - 14h27

Violência diminui após ataques no Rio; balas perdidas ferem três no Réveillon

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da Folha Online

Após a onda de ataques ocorrida no Rio, a violência diminuiu no primeiro dia de 2007. Segundo a Polícia Militar, nenhum atentado contra forças de segurança foi registrado nesta segunda-feira.

Durante a festa de Réveillon, porém, balas perdidas feriram três pessoas na zona sul. Para a polícia, os ferimentos podem ter sido causados por pessoas que comemoravam a chegada do novo ano com tiros para o alto.

Duas vítimas foram atingidas em Copacabana --um homem que festejava a virada do ano na varanda de um apartamento na avenida Atlântica e uma turista de São Paulo, baleada nas proximidades da avenida Princesa Isabel. No Leme, um adolescente também ficou ferido.

No início da manhã desta segunda-feira, dois homens foram mortos em um ônibus na região central do Rio. Segundo informações preliminares, eles faziam ameaças quando um dos passageiros atirou. Outros dois homens que estariam com a dupla fugiram. Ainda não há detalhes sobre o caso ou identificação dos envolvidos.

Ataques

Para a festa de Ano Novo, a segurança foi reforçada. As ações violentas no Rio, iniciadas na madrugada de quinta-feira (28), causaram a morte de dez civis e dois policiais militares. Ao menos 14 suspeitos foram mortos pela polícia.

No domingo (31), ataques voltaram a ser registrados. Delegacias e postos da Polícia Militar foram alvos de tiros. Explosivos foram lançados contra um quartel do Corpo de Bombeiros. À tarde, um grupo tentou atacar um ônibus na avenida Brasil (zona norte), mas foi impedido pela polícia.

Na primeira noite de violência, além dos ataques a tiros, ônibus foram incendiados. Um deles, da viação Itapemirim, foi interceptado na via que liga a avenida Brasil à rodovia Washington Luís. Os criminosos roubaram objetos dos passageiros e atearam fogo no veículo, que fazia a linha Cachoeiro de Itapemirim (ES) - São Paulo. Sete dos 28 passageiros morreram na hora, carbonizados. Uma oitava vítima morreu domingo, no hospital.

Autoridades apresentaram diferentes versões para a série de ataques. O secretário de Segurança Pública, Roberto Precioso, disse acreditar que as ações tenham sido motivadas por possíveis mudanças na política da administração penitenciária, com a mudança no comando do governo. Já o secretário da Administração Penitenciária, Astério Pereira dos Santos, disse que as ações foram uma reação às milícias de policiais e ex-policiais que tomam conta de morros e favelas na cidade.

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