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02/01/2007
-
18h04
da Folha Online
Criminosos voltaram a atacar um ônibus na região metropolitana do Rio nesta tarde de terça-feira. Desta vez o incêndio aconteceu no bairro Três Pontes, em São João de Meriti.
Após um dia sem incidentes, o Rio volta a registrar atos de violência no mesmo dia em que o governador Sérgio Cabral (PMDB) pediu ajuda das Forças Armadas para garantir a segurança da população. Desde o último dia 28 o Rio vive um clima de tensão com ataques a delegacias, postos policiais e ônibus. Ao menos 26 pessoas foram mortas.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, o incêndio ao ônibus ocorreu como os outros eventos similares --um grupo de criminosos chega, pede que os passageiros desçam do ônibus e ateia fogo no veículo. Ninguém ficou ferido.
A assessoria de imprensa da SSP (Secretaria de Segurança Pública) do Rio informou que as informações sobre o incêndio são preliminares e a ocorrência ainda não pode ser considerada um ataque como os ocorridos na semana passada.
Apoio na segurança
O governador do Rio disse hoje que quer que as Forças Armadas saiam dos quartéis para ajudar a garantir a segurança da população. De acordo com ele, o objetivo é aproveitar o grande contingente do Exército, da Marinha e da Aeronáutica no Estado para intensificar o policiamento nas redondezas das suas unidades.
"Creio que é um trabalho que as Forças podem fazer sem necessidade de deslocamento, mas, ao mesmo tempo, que reforça o policiamento nas ruas", disse.
Cabral afirmou que a idéia foi apresentada pelo secretário de Segurança do Estado, José Mariano Beltrame, e que uma reunião deve ser marcada até a próxima segunda-feira com os comandantes das três forças.
Além disso, Beltrame e o secretário nacional de Segurança Pública, Luiz Fernando Corrêa, vão se encontrar no Rio para tratar da ida da Força Nacional de Segurança ao Estado.
Cabral disse esperar que o envio do contingente da Força Nacional ocorra "com certeza antes do Carnaval".
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Criminosos voltam a atacar ônibus no Rio; Cabral quer ajuda de Forças Armadas
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Criminosos voltaram a atacar um ônibus na região metropolitana do Rio nesta tarde de terça-feira. Desta vez o incêndio aconteceu no bairro Três Pontes, em São João de Meriti.
Após um dia sem incidentes, o Rio volta a registrar atos de violência no mesmo dia em que o governador Sérgio Cabral (PMDB) pediu ajuda das Forças Armadas para garantir a segurança da população. Desde o último dia 28 o Rio vive um clima de tensão com ataques a delegacias, postos policiais e ônibus. Ao menos 26 pessoas foram mortas.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, o incêndio ao ônibus ocorreu como os outros eventos similares --um grupo de criminosos chega, pede que os passageiros desçam do ônibus e ateia fogo no veículo. Ninguém ficou ferido.
A assessoria de imprensa da SSP (Secretaria de Segurança Pública) do Rio informou que as informações sobre o incêndio são preliminares e a ocorrência ainda não pode ser considerada um ataque como os ocorridos na semana passada.
Apoio na segurança
O governador do Rio disse hoje que quer que as Forças Armadas saiam dos quartéis para ajudar a garantir a segurança da população. De acordo com ele, o objetivo é aproveitar o grande contingente do Exército, da Marinha e da Aeronáutica no Estado para intensificar o policiamento nas redondezas das suas unidades.
"Creio que é um trabalho que as Forças podem fazer sem necessidade de deslocamento, mas, ao mesmo tempo, que reforça o policiamento nas ruas", disse.
Cabral afirmou que a idéia foi apresentada pelo secretário de Segurança do Estado, José Mariano Beltrame, e que uma reunião deve ser marcada até a próxima segunda-feira com os comandantes das três forças.
Além disso, Beltrame e o secretário nacional de Segurança Pública, Luiz Fernando Corrêa, vão se encontrar no Rio para tratar da ida da Força Nacional de Segurança ao Estado.
Cabral disse esperar que o envio do contingente da Força Nacional ocorra "com certeza antes do Carnaval".
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