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03/01/2007
-
12h46
da Folha Online
Mais de um mês depois, a polícia de Fort Myers, na Flórida (EUA), ainda investiga o paradeiro do bebê Bryan dos Santos Gomes, filho da brasileira Maria de Fátima Ramos dos Santos, 23, que mora na cidade. De acordo com relatos da mãe, a criança foi seqüestrada no dia 1º de dezembro de 2006, por uma mulher armada com uma faca.
No começo desta semana, em entrevista ao jornal local "News-Press", Maria de Fátima acusou a polícia de concentrar esforços apenas na hipótese de que o bebê foi dado à quadrilha que guiou ela e o marido, o também brasileiro Jurandir Gomes Costa, 26, para entrar ilegalmente nos Estados Unidos, pela fronteira com o México.
"Essa investigação não tem um propósito real. Eles [os policiais] só tentam me acusar de ter vendido meu bebê. E eles estão errados."
Na semana passada, o casal de brasileiros foi submetido a exames com polígrafos, também chamados detectores de mentiras. "Eles dizem que há algo errado em nossas histórias, e eu digo que há algo errado em suas máquinas", afirmou Maria de Fátima na mesma entrevista.
Os resultados dos exames não foram divulgados. Como Bryan tem cidadania americana, o casal de brasileiros não deve ser deportado.
Resgate
De acordo com Maria de Fátima, ela e a amiga Janice Duarte, 22, ambas com bebês de colo, haviam acabado de deixar o hospital onde passaram por consultas médicas e estavam em um ponto de ônibus quando foram abordadas por uma mulher em um utilitário --uma Explorer ou uma Blazer-- que pedia informações sobre localização.
Durante a conversa, as duas aceitaram dinheiro para seguir dando instruções à mulher. No trajeto, porém, ela passou a ameaça-las com uma faca. Janice ainda conseguiu descer, mas Maria de Fátima permaneceu rendida. Ela foi, então, ainda segundo seu relato, obrigada a deixar Bryan em uma poltrona para bebês e a passar para o banco dianteiro.
Recentemente, a brasileira adicionou um detalhe ao relato do seqüestro: o de que a criminosa chegou a cobrar US$ 500 para devolver Bryan. "Ela me disse que tinha um problema em casa, que precisava de dinheiro, e sugeriu que me levasse a uma loja para eu entrar em contato com o meu marido, obter a quantia e entregá-la a ela."
No final, a mulher obrigou Maria de Fátima a descer do carro e fugiu. Uma recompensa é oferecida a quem der informações que levem a polícia a Bryan.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre seqüestros
Pais de bebê desaparecido nos EUA passam por detector de mentiras
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Mais de um mês depois, a polícia de Fort Myers, na Flórida (EUA), ainda investiga o paradeiro do bebê Bryan dos Santos Gomes, filho da brasileira Maria de Fátima Ramos dos Santos, 23, que mora na cidade. De acordo com relatos da mãe, a criança foi seqüestrada no dia 1º de dezembro de 2006, por uma mulher armada com uma faca.
No começo desta semana, em entrevista ao jornal local "News-Press", Maria de Fátima acusou a polícia de concentrar esforços apenas na hipótese de que o bebê foi dado à quadrilha que guiou ela e o marido, o também brasileiro Jurandir Gomes Costa, 26, para entrar ilegalmente nos Estados Unidos, pela fronteira com o México.
"Essa investigação não tem um propósito real. Eles [os policiais] só tentam me acusar de ter vendido meu bebê. E eles estão errados."
Na semana passada, o casal de brasileiros foi submetido a exames com polígrafos, também chamados detectores de mentiras. "Eles dizem que há algo errado em nossas histórias, e eu digo que há algo errado em suas máquinas", afirmou Maria de Fátima na mesma entrevista.
Os resultados dos exames não foram divulgados. Como Bryan tem cidadania americana, o casal de brasileiros não deve ser deportado.
Resgate
De acordo com Maria de Fátima, ela e a amiga Janice Duarte, 22, ambas com bebês de colo, haviam acabado de deixar o hospital onde passaram por consultas médicas e estavam em um ponto de ônibus quando foram abordadas por uma mulher em um utilitário --uma Explorer ou uma Blazer-- que pedia informações sobre localização.
Durante a conversa, as duas aceitaram dinheiro para seguir dando instruções à mulher. No trajeto, porém, ela passou a ameaça-las com uma faca. Janice ainda conseguiu descer, mas Maria de Fátima permaneceu rendida. Ela foi, então, ainda segundo seu relato, obrigada a deixar Bryan em uma poltrona para bebês e a passar para o banco dianteiro.
Recentemente, a brasileira adicionou um detalhe ao relato do seqüestro: o de que a criminosa chegou a cobrar US$ 500 para devolver Bryan. "Ela me disse que tinha um problema em casa, que precisava de dinheiro, e sugeriu que me levasse a uma loja para eu entrar em contato com o meu marido, obter a quantia e entregá-la a ela."
No final, a mulher obrigou Maria de Fátima a descer do carro e fugiu. Uma recompensa é oferecida a quem der informações que levem a polícia a Bryan.
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