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04/01/2007 - 13h41

Aldo diz que mudança na legislação não é o caminho para reduzir a violência

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O presidente da Câmara dos Deputados, Aldo Rebelo (PC do B-SP), disse nesta quinta-feira que a aprovação de mudanças na legislação brasileira não serão suficientes para combater a violência no Rio.

Segundo Aldo, a legislação penal já sofreu modificações que não foram capazes de reduzir a criminalidade no país. "A crise se dá muito mais por questões administrativas que pela legislação penal, que condena o preso, o coloca em regime disciplinar, mas de dentro da cadeia ele contata outros presos e comanda ações", disse.

O presidente da Câmara negou que o Congresso tenha sido omisso ao não aprovar o pacote antiviolência apresentado em 2006, durante a crise da segurança pública em São Paulo. Na opinião de Aldo, as mudanças devem ser mais profundas.

"A legislação sofreu mudanças importantes para o endurecimento das penas e do regime prisional", afirmou.

Em maio de 2006, a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado aprovou em regime de emergência 11 projetos que combatem o crime organizado. Os projetos seguiram para análise da Câmara, mas acabaram sem serem incluídos na pauta de votações.

Entre as matérias que esperam por votação dos deputados, estão projetos como o que cria o regime de segurança máxima para presos ligados ao crime organizado e o que mantém em 30 anos a pena máxima prevista no Código Penal --mas estabelece que, caso uma pessoa seja condenada a período superior, terá de cumprir o período máximo em regime privativo de liberdade.

Outros projetos também estabelecem como falta grave o preso flagrado com telefones celulares dentro dos presídios, obrigam as concessionárias de telefonia móvel a instalarem bloqueadores de celular nos presídios e autorizam a revista de advogados nos presídios do país.

Segundo Aldo, a Câmara deve se debruçar sobre os temas na próxima legislatura, apesar de reconhecer que alguns dos projetos que compõem o pacote antiviolência enfrentarão resistências entre os deputados. "A revista dos advogados é uma questão polêmica. Mas a Câmara deve decidir sobre isso, é uma questão para o país", afirmou.

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