Publicidade
Publicidade
05/01/2007
-
17h17
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O governo decidiu antecipar o plano de segurança traçado para os jogos Panamericanos para combater a violência no Rio de Janeiro. O secretário nacional de Segurança Pública, Luiz Fernando Corrêa, disse nesta sexta-feira que a Força Nacional de Segurança, que será deslocada para o Estado, irá seguir a mesma orientação do Pan. "O plano será antecipado para enfrentarmos a questão agora."
Os policiais iniciariam o trabalho relativo aos jogos já em fevereiro --a competição será no mês de julho-- mas com a crise na segurança do Estado o governo decidiu antecipar em um mês a ação. A Força irá atuar no Rio até agosto. "O plano [para o Pan] já está sendo executado, de forma gradual e progressiva", disse.
O secretário indicou que cerca de 600 homens da Força Nacional de Segurança atuarão no Rio de Janeiro no combate à violência. O grupo é composto por policiais militares e do corpo de bombeiro de todos os Estados do país. No total, 7.897 homens integram a Força Nacional - 600 já passaram por um treinamento específico de guerrilha. Eles estão preparados para atuar em ações táticas, no controle de distúrbio, no gerenciamento de crise (no caso de um seqüestro, por exemplo) e no policiamento ostensivo.
O secretário não informou quando os policiais chegam ao Estado, mas revelou que eles irão atuar nas vias de acesso ao município, incluindo as estradas. "Algumas ações vão começar nesta tarde, sem aviso prévio", disse. O ponto de partida é a reunião dos dados do Detran e do Instituto de Identificação Félix Pacheco que irá agilizar a identificação dos criminosos.
O governo federal deve enviar para o Rio de Janeiro cerca de 70 viaturas, além de microônibus e aeronaves. Os policiais terão a sua disposição três mil fuzis, além de armamento individual e armas não letais. A orientação é que eles atuem num primeiro momento como polícia de relacionamento. "Não estaremos fortemente armados, com a cara pintada", disse Corrêa. Os policiais da Força de Segurança devem ser acomodados nos quartéis do Exército no Rio.
Todos os equipamentos ficarão no Estado até que outro necessite de ajuda. O governo também comprou 24 aeronaves, mas que só devem chegar ao Rio para os jogos Panamericanos.
Formação
O secretário explicou que a Força Nacional de Segurança é formada por policiais de todos os Estados que se destacam em suas áreas. O governo concluiu que seria menos oneroso para a União convocar policiais dos Estados a criar uma nova polícia, o que implicaria em mais custos para o país. Há ainda a vantagem de estes policiais atuarem 24 horas, pois estarão
longe de suas famílias e mais dedicados ao trabalho.
Desde que foi criada, a Força Nacional já foi utilizada três vezes. A primeira foi em 2004, no Espírito Santo. Depois, em 2006, os policiais foram novamente convocados para o Espírito Santo e em Mato Grosso do Sul.
Leia mais
Cabral decreta situação de emergência no Rio por chuvas
Homens assaltam vice-governador do Rio Grande do Sul
Em cinco dias, chuvas mataram ao menos 29 pessoas no Sudeste
Bandeira do Brasil é furtada do Monumento à Independência de SP
Inventários, separações e divórcios passam a ser feitos em cartórios
Especial
Leia a cobertura completa sobre a onda de violência no Rio
Leia o que já foi publicado sobre o crime organizado
Rio antecipa plano de segurança do Pan
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
O governo decidiu antecipar o plano de segurança traçado para os jogos Panamericanos para combater a violência no Rio de Janeiro. O secretário nacional de Segurança Pública, Luiz Fernando Corrêa, disse nesta sexta-feira que a Força Nacional de Segurança, que será deslocada para o Estado, irá seguir a mesma orientação do Pan. "O plano será antecipado para enfrentarmos a questão agora."
Os policiais iniciariam o trabalho relativo aos jogos já em fevereiro --a competição será no mês de julho-- mas com a crise na segurança do Estado o governo decidiu antecipar em um mês a ação. A Força irá atuar no Rio até agosto. "O plano [para o Pan] já está sendo executado, de forma gradual e progressiva", disse.
O secretário indicou que cerca de 600 homens da Força Nacional de Segurança atuarão no Rio de Janeiro no combate à violência. O grupo é composto por policiais militares e do corpo de bombeiro de todos os Estados do país. No total, 7.897 homens integram a Força Nacional - 600 já passaram por um treinamento específico de guerrilha. Eles estão preparados para atuar em ações táticas, no controle de distúrbio, no gerenciamento de crise (no caso de um seqüestro, por exemplo) e no policiamento ostensivo.
O secretário não informou quando os policiais chegam ao Estado, mas revelou que eles irão atuar nas vias de acesso ao município, incluindo as estradas. "Algumas ações vão começar nesta tarde, sem aviso prévio", disse. O ponto de partida é a reunião dos dados do Detran e do Instituto de Identificação Félix Pacheco que irá agilizar a identificação dos criminosos.
O governo federal deve enviar para o Rio de Janeiro cerca de 70 viaturas, além de microônibus e aeronaves. Os policiais terão a sua disposição três mil fuzis, além de armamento individual e armas não letais. A orientação é que eles atuem num primeiro momento como polícia de relacionamento. "Não estaremos fortemente armados, com a cara pintada", disse Corrêa. Os policiais da Força de Segurança devem ser acomodados nos quartéis do Exército no Rio.
Todos os equipamentos ficarão no Estado até que outro necessite de ajuda. O governo também comprou 24 aeronaves, mas que só devem chegar ao Rio para os jogos Panamericanos.
Formação
O secretário explicou que a Força Nacional de Segurança é formada por policiais de todos os Estados que se destacam em suas áreas. O governo concluiu que seria menos oneroso para a União convocar policiais dos Estados a criar uma nova polícia, o que implicaria em mais custos para o país. Há ainda a vantagem de estes policiais atuarem 24 horas, pois estarão
longe de suas famílias e mais dedicados ao trabalho.
Desde que foi criada, a Força Nacional já foi utilizada três vezes. A primeira foi em 2004, no Espírito Santo. Depois, em 2006, os policiais foram novamente convocados para o Espírito Santo e em Mato Grosso do Sul.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice