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08/01/2007
-
09h04
ANDRÉA MICHAEL
da Folha de S.Paulo, em Brasília
A Força Nacional de Segurança Pública começa a chegar ao Rio de Janeiro a partir do dia 15 deste mês, segundo a Folha apurou. O foco do grupo de elite serão as estradas de acesso à capital fluminense, em uma ação de retaguarda ao que vem sendo feito pelas polícias Militar e Civil em repressão à criminalidade instalada no coração da cidade.
A Polícia Federal também intensificará a repressão ao tráfico nas fronteiras do país para conter a circulação de drogas e sufocar a matéria-prima de trabalho dos criminosos que promovem os ataques no Rio.
Os principais focos são as regiões de fronteiras de Mato Grosso do Sul e do Paraná, que abastecem Rio e São Paulo. Também no alvo da PF estão plantações de maconha em Pernambuco e Bahia.
A estratégia é semelhante à adotada pela PF em maio do ano passado, em ofensiva contra a fação criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
"Nós vamos atacar o coração do crime, que é a lavagem de dinheiro. Vamos asfixiar essas facções", diz o delegado Getúlio Bezerra, que comanda a Diretoria de Combate ao Crime Organizado da PF.
Além disso, segundo Bezerra, em pouco mais de uma semana, em um trabalho coordenado com as polícias Militar e Civil do Rio, será possível aumentar a amplitude e eficiência dos serviços de inteligência, e obter mais informações sobre os criminosos.
"Se a gente [as polícias] ficar discutindo se terrorismo é com s ou z, os criminosos vão continuar tocando fogo em ônibus. Temos [a PF] um problema de efetivo [para atuar em ações ostensivas], mas havendo colaboração, tudo se resolve."
A repressiva aos ataques do tráfico no Rio vai ganhar reforço com os R$ 135 milhões liberados pelo governo, por meio de medida provisória, para investimentos na estrutura de segurança volta para os jogos Pan-Americanos.
O resultado imediato mais esperado é o investimento de R$ 19 milhões em um centro integrado de inteligência policial, sediado na PF, que deve ser o mais moderno da América Latina.
Mas, antes mesmo de o novo sistema estar operando, segundo o delegado Getúlio Bezerra, as ações de inteligência policial serão intensificadas: a PF vai levar de São Paulo para o Rio um equipamento de última geração que foi cedido ao Estado em meio à crise de segurança causada pelos ataques do PCC, que começaram em maio do ano passado e se estenderam até setembro.
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Força Nacional chega ao Rio a partir do dia 15
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da Folha de S.Paulo, em Brasília
A Força Nacional de Segurança Pública começa a chegar ao Rio de Janeiro a partir do dia 15 deste mês, segundo a Folha apurou. O foco do grupo de elite serão as estradas de acesso à capital fluminense, em uma ação de retaguarda ao que vem sendo feito pelas polícias Militar e Civil em repressão à criminalidade instalada no coração da cidade.
A Polícia Federal também intensificará a repressão ao tráfico nas fronteiras do país para conter a circulação de drogas e sufocar a matéria-prima de trabalho dos criminosos que promovem os ataques no Rio.
Os principais focos são as regiões de fronteiras de Mato Grosso do Sul e do Paraná, que abastecem Rio e São Paulo. Também no alvo da PF estão plantações de maconha em Pernambuco e Bahia.
A estratégia é semelhante à adotada pela PF em maio do ano passado, em ofensiva contra a fação criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
"Nós vamos atacar o coração do crime, que é a lavagem de dinheiro. Vamos asfixiar essas facções", diz o delegado Getúlio Bezerra, que comanda a Diretoria de Combate ao Crime Organizado da PF.
Além disso, segundo Bezerra, em pouco mais de uma semana, em um trabalho coordenado com as polícias Militar e Civil do Rio, será possível aumentar a amplitude e eficiência dos serviços de inteligência, e obter mais informações sobre os criminosos.
"Se a gente [as polícias] ficar discutindo se terrorismo é com s ou z, os criminosos vão continuar tocando fogo em ônibus. Temos [a PF] um problema de efetivo [para atuar em ações ostensivas], mas havendo colaboração, tudo se resolve."
A repressiva aos ataques do tráfico no Rio vai ganhar reforço com os R$ 135 milhões liberados pelo governo, por meio de medida provisória, para investimentos na estrutura de segurança volta para os jogos Pan-Americanos.
O resultado imediato mais esperado é o investimento de R$ 19 milhões em um centro integrado de inteligência policial, sediado na PF, que deve ser o mais moderno da América Latina.
Mas, antes mesmo de o novo sistema estar operando, segundo o delegado Getúlio Bezerra, as ações de inteligência policial serão intensificadas: a PF vai levar de São Paulo para o Rio um equipamento de última geração que foi cedido ao Estado em meio à crise de segurança causada pelos ataques do PCC, que começaram em maio do ano passado e se estenderam até setembro.
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