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05/02/2007 - 15h22

Após confronto e mortes em favelas, Cabral determina combate a milícias

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da Folha Online

O governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), disse nesta segunda-feira que orientou a Secretaria da Segurança a combater "qualquer ilegalidade", em referência às milícias --comandadas por policiais e ex-policiais-- que atuam em morros e favelas.

No fim de semana, a disputa entre traficantes e milícias causou ao menos cinco mortes e deixou dez pessoas feridas em duas comunidades. Nesta segunda-feira, a segurança permanece reforçada.

O secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, afirmou que o policial --civil ou militar-- que tiver a participação comprovada em milícias sofrerá "severa punição".

"Não podemos simplesmente achar que há milícia nessa e naquela favela nem que policial A ou B integra essa ou aquela milícia. Precisamos produzir provas e, para isso, tem que haver uma investigação muito criteriosa. É uma coisa muito séria. Mesmo que dure um pouco, a investigação será feita exatamente para produzirmos essas provas e, então, impormos condenação consistente", disse, de acordo com o governo estadual.

Tiroteio

Na Ilha do Governador (zona norte), quatro pessoas morreram e duas ficaram feridas após traficantes tentarem invadir as favelas do Barbante e da Vila Juaniza, na noite de sábado (3). Morreram o soldado da PM Carlos Henrique Lessa Ferreira, dois moradores da favela e um suposto traficante.

Na favela da Cidade Alta, em Cordovil (zona norte), os confrontos causaram a morte do sargento da PM Alex Sarmento Mendes, 38. A comunidade foi ocupada pela milícia na madrugada de sábado, o que interrompeu um show do cantor Elymar Santos. Os criminosos tentaram retomar o controle da favela no domingo (4), quando houve o tiroteio. Seis pessoas ficaram feridas, entre elas uma criança.

Assaltos

Na madrugada de domingo, policiais também trocaram tiros com criminosos entre a avenida Brasil e a rodovia Presidente Dutra. Segundo a polícia, eles teriam roubado ao menos três carros na região.

Durante o tiroteio, Edvânia Santos da Silva, que estava dentro de um ônibus, foi baleada no joelho e levada ao Hospital Getúlio Vargas. De acordo com a polícia, um criminoso também foi baleado e os outros fugiram em um Polo roubado.

Com Folha de S.Paulo, no Rio

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