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10/02/2007
-
15h31
da Folha Online
O Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) entregou na manhã deste sábado à feira de Caruaru (PE) o diploma do título de patrimônio cultural imaterial do Brasil --que havia sido conferido a ela em dezembro último.
O título inclui a feira no livro de registros de lugares do Iphan, que engloba locais fundamentais para a continuidade das práticas e atividades que abrigam, independentemente de valor arquitetônico, urbanístico, estético ou paisagístico.
Participaram da cerimônia de entrega do diploma o ministro da Cultura, Gilberto Gil, e o prefeito Tony Gel.
De acordo com o Iphan, o registro da feira de Caruaru como patrimônio imaterial tem como objetivo proteger a dimensão o espaço. Atualmente, segundo o registro, a feira consiste em um conjunto de feiras como a do gado, do artesanato, o Museu do Cordel, mercados de carne e da farinha; além da feira livre com todas as suas subdivisões.
A Prefeitura de Caruaru havia solicitado a inclusão do registro da feira em 2004, quando o Iphan iniciou um inventário nacional de referências culturais.
Na sexta-feira (9), dia em que o frevo completou cem anos, o Iphan concedeu ao ritmo o título de patrimônio imaterial do Brasil.
Surgimento
Os primeiros registros do que atualmente é a feira de Caruaru surgiram no século 18, com a transformação da fazenda Caruru em ponto de pernoite de boiadeiros, tropeiros e mascates, que percorriam o Estado. Com isso surgiu o comércio de itens e serviços ligados ao gado, dando origem à feira. A cidade surgiu no entorno da feira.
O lugar ganhou ainda mais importância com a construção de uma capela dedicada a Nossa Senhora da Conceição, em 1781, o que fez da região um atrativo para os habitantes dos arredores. As festas religiosas também foram fatores importantes para impulsionar o crescimento da feira e do município.
Ao longo dos séculos 19 e 20, com a chegada da estrada de ferro da Rede Ferroviária do Nordeste e mais tarde as rodovias, Caruaru se tornou o pólo comercial mais importante da região.
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Iphan dá diploma de patrimônio cultural imaterial à feira de Caruaru
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O Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) entregou na manhã deste sábado à feira de Caruaru (PE) o diploma do título de patrimônio cultural imaterial do Brasil --que havia sido conferido a ela em dezembro último.
O título inclui a feira no livro de registros de lugares do Iphan, que engloba locais fundamentais para a continuidade das práticas e atividades que abrigam, independentemente de valor arquitetônico, urbanístico, estético ou paisagístico.
Reprodução/prefeitura |
Iphan dá diploma de patrimônio cultural imaterial à feira de Caruaru (PE) |
Participaram da cerimônia de entrega do diploma o ministro da Cultura, Gilberto Gil, e o prefeito Tony Gel.
De acordo com o Iphan, o registro da feira de Caruaru como patrimônio imaterial tem como objetivo proteger a dimensão o espaço. Atualmente, segundo o registro, a feira consiste em um conjunto de feiras como a do gado, do artesanato, o Museu do Cordel, mercados de carne e da farinha; além da feira livre com todas as suas subdivisões.
A Prefeitura de Caruaru havia solicitado a inclusão do registro da feira em 2004, quando o Iphan iniciou um inventário nacional de referências culturais.
Na sexta-feira (9), dia em que o frevo completou cem anos, o Iphan concedeu ao ritmo o título de patrimônio imaterial do Brasil.
Surgimento
Os primeiros registros do que atualmente é a feira de Caruaru surgiram no século 18, com a transformação da fazenda Caruru em ponto de pernoite de boiadeiros, tropeiros e mascates, que percorriam o Estado. Com isso surgiu o comércio de itens e serviços ligados ao gado, dando origem à feira. A cidade surgiu no entorno da feira.
O lugar ganhou ainda mais importância com a construção de uma capela dedicada a Nossa Senhora da Conceição, em 1781, o que fez da região um atrativo para os habitantes dos arredores. As festas religiosas também foram fatores importantes para impulsionar o crescimento da feira e do município.
Ao longo dos séculos 19 e 20, com a chegada da estrada de ferro da Rede Ferroviária do Nordeste e mais tarde as rodovias, Caruaru se tornou o pólo comercial mais importante da região.
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