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01/03/2007
-
10h38
ANDRÉ CARAMANTE
da Folha de S.Paulo
Suspeitos de dar proteção, fornecer armas e informações privilegiadas sobre as ações da polícia aos criminosos que trocaram tiros com policiais civis perto de uma feira livre que acontece na porta do estádio do Pacaembu (zona oeste), na sexta-feira, dois PMs foram presos ontem no Jardim Jaguara, também na região oeste.
A prisão ocorreu quando investigadores do Deic (Departamento de Investigações Sobre o Crime Organizado), ao qual pertencem os policiais que atuaram no estádio, estavam prestes a encontrar um dos integrantes do grupo criminoso.
Na sexta-feira, pelo menos oito criminosos, alguns deles armados com fuzis, pistolas e usando coletes da Polícia Federal, enfrentaram os policiais.
Depois da fuga, os investigadores começaram a procurá-los tendo como base os dois veículos --um Corsa branco e um Classe A preto, ambos com a documentação em ordem-- deixados no Pacaembu.
Os PMs Júlio César Ferraz Fagundes (há sete anos na corporação) e Djair de Andrade Napoli (há nove), lotados no 4º batalhão, na Lapa (zona oeste), estavam com Marcos Antônio da Silva, um dos suspeitos de integrar a quadrilha. Napoli foi flagrado em uma escuta telefônica quando pedia dinheiro a Silva, no dia 16. Os PMs também disseram ao procurado que já eram investigados pela Corregedoria.
Ontem, no Jardim Jaguara, Silva --que é investigado por suspeita de integrar a facção criminosa PCC-- e outros quatro homens trocaram tiros novamente com os policiais do Deic, mas ele acabou preso.
Ao saber do tiroteio, os dois PMs foram até o local afirmando que "iriam dar apoio" aos investigadores e também acabaram presos em flagrante. Até a noite de ontem, nenhum dos três presos havia constituído advogado.
A coronel Maria Aparecida Yamamoto, porta-voz da PM, disse que os dois PMs foram presos em flagrante por formação de quadrilha e já respondem a processo para expulsão.
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PMs são presos acusados de ajudar autores de disparos no Pacaembu
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da Folha de S.Paulo
Suspeitos de dar proteção, fornecer armas e informações privilegiadas sobre as ações da polícia aos criminosos que trocaram tiros com policiais civis perto de uma feira livre que acontece na porta do estádio do Pacaembu (zona oeste), na sexta-feira, dois PMs foram presos ontem no Jardim Jaguara, também na região oeste.
A prisão ocorreu quando investigadores do Deic (Departamento de Investigações Sobre o Crime Organizado), ao qual pertencem os policiais que atuaram no estádio, estavam prestes a encontrar um dos integrantes do grupo criminoso.
Na sexta-feira, pelo menos oito criminosos, alguns deles armados com fuzis, pistolas e usando coletes da Polícia Federal, enfrentaram os policiais.
Depois da fuga, os investigadores começaram a procurá-los tendo como base os dois veículos --um Corsa branco e um Classe A preto, ambos com a documentação em ordem-- deixados no Pacaembu.
Os PMs Júlio César Ferraz Fagundes (há sete anos na corporação) e Djair de Andrade Napoli (há nove), lotados no 4º batalhão, na Lapa (zona oeste), estavam com Marcos Antônio da Silva, um dos suspeitos de integrar a quadrilha. Napoli foi flagrado em uma escuta telefônica quando pedia dinheiro a Silva, no dia 16. Os PMs também disseram ao procurado que já eram investigados pela Corregedoria.
Ontem, no Jardim Jaguara, Silva --que é investigado por suspeita de integrar a facção criminosa PCC-- e outros quatro homens trocaram tiros novamente com os policiais do Deic, mas ele acabou preso.
Ao saber do tiroteio, os dois PMs foram até o local afirmando que "iriam dar apoio" aos investigadores e também acabaram presos em flagrante. Até a noite de ontem, nenhum dos três presos havia constituído advogado.
A coronel Maria Aparecida Yamamoto, porta-voz da PM, disse que os dois PMs foram presos em flagrante por formação de quadrilha e já respondem a processo para expulsão.
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