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02/03/2007
-
18h51
CAROLINA FARIAS
da Folha Online
A família de Priscila Aprígio da Silva, 13, pedirá ao banco Itaú indenização de R$ 2,5 milhões por danos morais e materiais. Ela foi atingida durante um tiroteio em Moema --região nobre de São Paulo-- depois de um assalto em uma agência do banco. Segundo os médicos do hospital Alvorada, ela deve ficar sem andar por ao menos dois anos.
Segundo o advogado da família, Ademar Gomes, 63, presidente do conselho da Acrimesp (Associação dos Advogados Criminalistas do Estado de São Paulo), o banco deve ser processado porque o tiroteio começou dentro da agência. "Havia alguém armado dentro do banco, temos que averiguar isso, porque ninguém pode entrar em um banco armado", disse Gomes.
A estratégia do advogado é a de tentar um acordo com o banco antes de entrar com a ação na Justiça, mas mas sem acionar o poder público. "O Estado, o município e a União nunca pagam as indenizações", explicou.
O advogado disse que o valor foi estipulado com base na idade da garota e nos custos que ela terá com médicos, remédios, fisioterapia e tratamento psicológico.
A bala foi encaminhada, segundo Gomes, ao delegado Rui Ferraz Fontes, titular da Delegacia de Roubos a Banco do Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado).
Bala
Gomes disse que a família o procurou solicitando orientação sobre o que fazer com a bala que atingiu a garota. Ela teria sido entregue em mãos ao pai da menina, Isaías da Silva, pelos médicos. "A bala deveria ter sido entregue à polícia. O pai ia jogá-la no lixo para 'se livrar' do trauma". "A família não acionará o hospital porque o o erro foi reparado a tempo", completa.
Outro lado
Em nota, o Itaú disse que "está solidário a Priscila e aos seus familiares, acompanhando de perto o seu quadro clínico e continuará a oferecer assistência para que ela possa superar este momento crítico."
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Advogado de garota baleada em Moema quer indenização do Itaú
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da Folha Online
A família de Priscila Aprígio da Silva, 13, pedirá ao banco Itaú indenização de R$ 2,5 milhões por danos morais e materiais. Ela foi atingida durante um tiroteio em Moema --região nobre de São Paulo-- depois de um assalto em uma agência do banco. Segundo os médicos do hospital Alvorada, ela deve ficar sem andar por ao menos dois anos.
Segundo o advogado da família, Ademar Gomes, 63, presidente do conselho da Acrimesp (Associação dos Advogados Criminalistas do Estado de São Paulo), o banco deve ser processado porque o tiroteio começou dentro da agência. "Havia alguém armado dentro do banco, temos que averiguar isso, porque ninguém pode entrar em um banco armado", disse Gomes.
A estratégia do advogado é a de tentar um acordo com o banco antes de entrar com a ação na Justiça, mas mas sem acionar o poder público. "O Estado, o município e a União nunca pagam as indenizações", explicou.
O advogado disse que o valor foi estipulado com base na idade da garota e nos custos que ela terá com médicos, remédios, fisioterapia e tratamento psicológico.
A bala foi encaminhada, segundo Gomes, ao delegado Rui Ferraz Fontes, titular da Delegacia de Roubos a Banco do Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado).
Bala
Gomes disse que a família o procurou solicitando orientação sobre o que fazer com a bala que atingiu a garota. Ela teria sido entregue em mãos ao pai da menina, Isaías da Silva, pelos médicos. "A bala deveria ter sido entregue à polícia. O pai ia jogá-la no lixo para 'se livrar' do trauma". "A família não acionará o hospital porque o o erro foi reparado a tempo", completa.
Outro lado
Em nota, o Itaú disse que "está solidário a Priscila e aos seus familiares, acompanhando de perto o seu quadro clínico e continuará a oferecer assistência para que ela possa superar este momento crítico."
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