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05/03/2007
-
12h35
da Folha Online
O estado de saúde da adolescente Priscila Aprígio da Silva, 13, que perdeu os movimentos das pernas após ser atingida por uma bala perdida durante um assalto a banco, em Moema (zona sul de São Paulo), permanece inalterado, de acordo com um boletim médico divulgado às 11h desta segunda-feira pelo Hospital Alvorada, onde ela está internada.
O crime ocorreu na quarta-feira (28). Na sexta, a diretoria clínica do hospital informou que a garota deve ficar pelo menos por dois anos sem andar. A bala atingiu duas vértebras, que danificou os nervos e a medula da menina. Se voltar a andar, será com seqüelas.
"Não estou boa por causa das minhas pernas. Fico triste em saber disso", disse Priscila em entrevista ao "Fantástico", da Rede Globo, exibido domingo (4). "Eu gritei [no momento em que foi baleada], ninguém quis me ajudar. Eu dizia 'eu sou jovem, não quero morrer'."
O disparo que atingiu Priscila foi efetuado durante um tiroteio na agência do banco Itaú da avenida Ibirapuera, que era atacada por ladrões. Outras quatro pessoas, além de Priscila, foram atingidas por balas perdidas. Uma delas é um suspeito de envolvimento no crime.
O roubo ocorreu pouco depois das 16h de quarta-feira, e o tiroteio começou quando um guarda civil à paisana --que havia ido ao banco para realizar um depósito-- reagiu à ação. Armado, ele atingiu nove vezes um dos criminosos. Mesmo assim, todos conseguiram fugir. Foram levados cerca de R$ 10 mil.
Horas após o crime, Wellington Delan Ferreira Oliveira, 30, foi preso ao apresentar-se com diversos ferimentos a bala, em um hospital de Taboão da Serra (Grande São Paulo). Ele confessou o crime, de acordo com a Polícia Civil. Oliveira tinha passagem por roubo e foi indiciado por tentativa de latrocínio.
Outra pessoa ferida no tiroteio, Raimundo José Jesus dos Santos, 38, que estava a bordo de um ônibus no momento em que foi atingido, teve parte da perna esquerda amputada devido às lesões causadas pelo tiro.
Os outros feridos foram identificados como Maria Erenildes, 38, que também estava em um ônibus, e o advogado Fábio Ferreira do Nascimento, 28, que estava em um carro abordado durante a fuga dos assaltantes.
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O estado de saúde da adolescente Priscila Aprígio da Silva, 13, que perdeu os movimentos das pernas após ser atingida por uma bala perdida durante um assalto a banco, em Moema (zona sul de São Paulo), permanece inalterado, de acordo com um boletim médico divulgado às 11h desta segunda-feira pelo Hospital Alvorada, onde ela está internada.
O crime ocorreu na quarta-feira (28). Na sexta, a diretoria clínica do hospital informou que a garota deve ficar pelo menos por dois anos sem andar. A bala atingiu duas vértebras, que danificou os nervos e a medula da menina. Se voltar a andar, será com seqüelas.
"Não estou boa por causa das minhas pernas. Fico triste em saber disso", disse Priscila em entrevista ao "Fantástico", da Rede Globo, exibido domingo (4). "Eu gritei [no momento em que foi baleada], ninguém quis me ajudar. Eu dizia 'eu sou jovem, não quero morrer'."
O disparo que atingiu Priscila foi efetuado durante um tiroteio na agência do banco Itaú da avenida Ibirapuera, que era atacada por ladrões. Outras quatro pessoas, além de Priscila, foram atingidas por balas perdidas. Uma delas é um suspeito de envolvimento no crime.
O roubo ocorreu pouco depois das 16h de quarta-feira, e o tiroteio começou quando um guarda civil à paisana --que havia ido ao banco para realizar um depósito-- reagiu à ação. Armado, ele atingiu nove vezes um dos criminosos. Mesmo assim, todos conseguiram fugir. Foram levados cerca de R$ 10 mil.
Horas após o crime, Wellington Delan Ferreira Oliveira, 30, foi preso ao apresentar-se com diversos ferimentos a bala, em um hospital de Taboão da Serra (Grande São Paulo). Ele confessou o crime, de acordo com a Polícia Civil. Oliveira tinha passagem por roubo e foi indiciado por tentativa de latrocínio.
Outra pessoa ferida no tiroteio, Raimundo José Jesus dos Santos, 38, que estava a bordo de um ônibus no momento em que foi atingido, teve parte da perna esquerda amputada devido às lesões causadas pelo tiro.
Os outros feridos foram identificados como Maria Erenildes, 38, que também estava em um ônibus, e o advogado Fábio Ferreira do Nascimento, 28, que estava em um carro abordado durante a fuga dos assaltantes.
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