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05/03/2007
-
19h23
da Folha Online
Raimundo José Jesus dos Santos, 39, que teve parte da perna esquerda amputada na sexta-feira (2) foi transferido nesta segunda-feira da UTI para um quarto do hospital Iguatemi. Ele foi baleado durante o tiroteio ocorrido num assalto a banco na quarta-feira (28) em Moema.
De acordo com boletim médico, Santos apresenta um bom estado geral de saúde, consciente e começando a fazer movimentos fora da cama. Ele pode deixa o hospital nesta semana, informa o boletim.
Santos estava em um ônibus quando o tiroteio começou, após um assalto na agência do banco Itaú na avenida Ibirapuera. A garota Priscila Aprígio da Silva, 13, também foi baleada e não poderá andar por ao menos dois anos. Maria Erenildes, 38, que também estava no ônibus, e o advogado Fábio Ferreira do Nascimento, 28, também foram baleados. Um suspeito do crime ficou ferido.
O boletim do hospital diz que Santos foi atingido por uma arma de "grosso calibre", causando "lacerações na panturrilha com importante perda de tecido mole, fratura de fíbula e lesão vascular de artérias e veias".
Santos passou por uma cirurgia na qual os médicos fizeram um enxerto com parte da veia safena da outra perna, mas mesmo assim a equipe do hospital teve que amputar a perna dele, abaixo do joelho.
Tragédia
Ao menos nos próximos dois anos a adolescente Priscila Aprígio, 13, permanecerá paraplégica. Ela foi atingida por uma bala perdida durante o assalto em Moema. O tiro atingiu duas vértebras e danificou os nervos e a medula da menina. Se voltar a andar, terá seqüelas.
A garota recebeu a visita do governador José Serra (PSDB) no sábado (3), que ofereceu à garota tratamento de reabilitação dos movimentos no Hospital das Clínicas.
No domingo (4), Priscila apareceu em um programa de televisão. Em entrevista, ela disse estar triste, mas esperançosa com sua situação.
O roubo ocorreu pouco depois das 16h de quarta-feira, e o tiroteio começou quando um guarda civil à paisana --que havia ido ao banco para realizar um depósito-- reagiu à ação. Armado, ele atingiu nove vezes um dos criminosos. Mesmo assim, todos conseguiram fugir. Foram levados cerca de R$ 10 mil.
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Vítima de tiroteio em assalto que amputou perna deixa UTI
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Raimundo José Jesus dos Santos, 39, que teve parte da perna esquerda amputada na sexta-feira (2) foi transferido nesta segunda-feira da UTI para um quarto do hospital Iguatemi. Ele foi baleado durante o tiroteio ocorrido num assalto a banco na quarta-feira (28) em Moema.
De acordo com boletim médico, Santos apresenta um bom estado geral de saúde, consciente e começando a fazer movimentos fora da cama. Ele pode deixa o hospital nesta semana, informa o boletim.
Santos estava em um ônibus quando o tiroteio começou, após um assalto na agência do banco Itaú na avenida Ibirapuera. A garota Priscila Aprígio da Silva, 13, também foi baleada e não poderá andar por ao menos dois anos. Maria Erenildes, 38, que também estava no ônibus, e o advogado Fábio Ferreira do Nascimento, 28, também foram baleados. Um suspeito do crime ficou ferido.
O boletim do hospital diz que Santos foi atingido por uma arma de "grosso calibre", causando "lacerações na panturrilha com importante perda de tecido mole, fratura de fíbula e lesão vascular de artérias e veias".
Santos passou por uma cirurgia na qual os médicos fizeram um enxerto com parte da veia safena da outra perna, mas mesmo assim a equipe do hospital teve que amputar a perna dele, abaixo do joelho.
Tragédia
Ao menos nos próximos dois anos a adolescente Priscila Aprígio, 13, permanecerá paraplégica. Ela foi atingida por uma bala perdida durante o assalto em Moema. O tiro atingiu duas vértebras e danificou os nervos e a medula da menina. Se voltar a andar, terá seqüelas.
A garota recebeu a visita do governador José Serra (PSDB) no sábado (3), que ofereceu à garota tratamento de reabilitação dos movimentos no Hospital das Clínicas.
No domingo (4), Priscila apareceu em um programa de televisão. Em entrevista, ela disse estar triste, mas esperançosa com sua situação.
O roubo ocorreu pouco depois das 16h de quarta-feira, e o tiroteio começou quando um guarda civil à paisana --que havia ido ao banco para realizar um depósito-- reagiu à ação. Armado, ele atingiu nove vezes um dos criminosos. Mesmo assim, todos conseguiram fugir. Foram levados cerca de R$ 10 mil.
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