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07/03/2007
-
17h47
RENATO SANTIAGO
da Folha Online
A falta do papel produzido pela Casa da Moeda vem prejudicando a emissão de passaportes pela Polícia Federal desde a semana passada em 12 Estados. A situação mais grave acontece no Rio, em São Paulo e no Paraná, onde as superintendências fecharam o atendimento ao público.
O problema começou em fevereiro com a falta esporádica das cadernetas --o passaporte em branco-- usadas na confecção do documento. O problema foi atribuído ao processo de transição do modelo antigo para o novo modelo. Na semana passada, no entanto, o problema se agravou devido a um problema técnico em uma das máquinas da Casa da Moeda, que produz a caderneta.
Por causa do problema, um lote de cadernetas deixou de ser entregue à PF em Brasília e, conseqüentemente, não foi repassado aos Estados. A assessoria de imprensa da Casa da Moeda foi procurada pela Folha Online, mas ninguém foi localizado.
Os outros Estados afetados são Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Norte, Pará, Piauí, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Tocantins. Em regra, apenas quem já está com passagem comprada ou precisa viajar por motivos de saúde ou profissionais --devidamente justificados com carta do empregador-- recebe o passaporte no prazo, que é de cinco dias úteis em SP e seis no Rio.
Quem não está em nenhuma dessas categorias tem de esperar por tempo indeterminado. No Rio, Paraná e São Paulo, a ordem é voltar depois. Segundo a PF, mil passaportes estavam sendo emitidos, em média, em São Paulo e 600 no Rio.
Até o dia 15, 45 mil cadernetas devem ser entregues à PF. As primeiras 20 mil amanhã, 15 mil no dia 13 e 10 mil no dia 15. Mesmo assim, não há previsão para a normalização da entrega dos passaportes.
Novo modelo
Nas PFs de Brasília, Goiânia e Anápolis (GO) não falta cadernetas, mas quem precisa do documento demora até 45 dias para recebê-los. As três unidades já estão emitindo o novo modelo do passaporte, que deveria ficar pronto em até cinco dias úteis.
Segundo a PF, a alta demanda pelo passaporte e a transição entre o processo de confecção do documento antigo e o novo, ao qual os funcionários não estão acostumados, são os responsáveis pela demora. Antes, a própria PF preenchia os dados nas cadernetas em branco.
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da Folha Online
A falta do papel produzido pela Casa da Moeda vem prejudicando a emissão de passaportes pela Polícia Federal desde a semana passada em 12 Estados. A situação mais grave acontece no Rio, em São Paulo e no Paraná, onde as superintendências fecharam o atendimento ao público.
O problema começou em fevereiro com a falta esporádica das cadernetas --o passaporte em branco-- usadas na confecção do documento. O problema foi atribuído ao processo de transição do modelo antigo para o novo modelo. Na semana passada, no entanto, o problema se agravou devido a um problema técnico em uma das máquinas da Casa da Moeda, que produz a caderneta.
Reprodução |
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Novo passaporte brasileiro |
Os outros Estados afetados são Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Norte, Pará, Piauí, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Tocantins. Em regra, apenas quem já está com passagem comprada ou precisa viajar por motivos de saúde ou profissionais --devidamente justificados com carta do empregador-- recebe o passaporte no prazo, que é de cinco dias úteis em SP e seis no Rio.
Quem não está em nenhuma dessas categorias tem de esperar por tempo indeterminado. No Rio, Paraná e São Paulo, a ordem é voltar depois. Segundo a PF, mil passaportes estavam sendo emitidos, em média, em São Paulo e 600 no Rio.
Até o dia 15, 45 mil cadernetas devem ser entregues à PF. As primeiras 20 mil amanhã, 15 mil no dia 13 e 10 mil no dia 15. Mesmo assim, não há previsão para a normalização da entrega dos passaportes.
Novo modelo
Nas PFs de Brasília, Goiânia e Anápolis (GO) não falta cadernetas, mas quem precisa do documento demora até 45 dias para recebê-los. As três unidades já estão emitindo o novo modelo do passaporte, que deveria ficar pronto em até cinco dias úteis.
Segundo a PF, a alta demanda pelo passaporte e a transição entre o processo de confecção do documento antigo e o novo, ao qual os funcionários não estão acostumados, são os responsáveis pela demora. Antes, a própria PF preenchia os dados nas cadernetas em branco.
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