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23/03/2007 - 18h37

Prefeitura libera oito imóveis vizinhos à futura estação do metrô

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da Folha Online

A prefeitura liberou na tarde desta sexta-feira oito imóveis que estavam interditados desde 12 de janeiro, quando ocorreu o desabamento nas obras da futura estação Pinheiros (zona oeste de São Paulo) do metrô. A liberação ocorre após laudo do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo) descartar riscos de novos desabamentos no terreno.

Foram liberados sete imóveis comerciais na rua Gilberto Sabino e um apartamento na rua Conselheiro Pereira Pinto, segundo informações da Subprefeitura de Pinheiros. Os imóveis comerciais foram liberados, mas precisarão receber reparos, e as reformas serão negociadas e financiadas pelo Consórcio Via Amarela --responsável pelas obras da linha 4-Amarela do metrô.

Dos 67 imóveis analisados pelo IPT, 58 foram considerados adequados pelo instituto para a reocupação; cinco foram liberados com restrição --condicionados à realização de obras de recuperação--; e quatro imóveis foram considerados impróprios para serem novamente ocupados.

Além do laudo geológico do instituto --que atesta a estabilidade do solo--, técnicos da subprefeitura ainda analisam os relatórios individuais de cada um dos imóveis, entregues também pelo Crea (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia), pelo Consórcio Via Amarela e pela própria subprefeitura.

A expectativa é que uma avaliação de quantos imóveis permanecerão interditados seja divulgada na próxima segunda-feira (26).

Acidente

O desabamento nas obras da estação, pertencente à linha 4-Amarela do metrô, aconteceu no dia 12 de janeiro e resultou na morte de sete pessoas . A cratera deixada pelo deslizamento engoliu veículos e interditou ruas da região. Parte dos moradores prejudicados na ocasião permanecem fora de suas casas.

No último dia 20, foram fechados os dois primeiros acordos de indenização, por danos morais, entre proprietários de imóveis atingidos pela cratera.

No total, 28 acordos foram fechados com moradores da região, cinco com famílias de vítimas, um com a empresa proprietária do microônibus tragado pelo buraco e três com proprietários de veículos destruídos com o acidente.

Com LÍVIA MARRA, editora de Cotidiano da Folha Online

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