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26/03/2007
-
08h48
da Folha Online
O aeroporto internacional de São Paulo, em Cumbica, Guarulhos (região metropolitana), fechou nesta segunda-feira, pelo terceiro dia consecutivo, devido à neblina. No fim de semana, o ministro da Defesa, Waldir Pires, determinou à Infraero (estatal que administra os aeroportos) a abertura de uma sindicância para apurar a demora no conserto e na liberação de um equipamento que auxilia pousos e decolagens de aeronaves em ocasiões de baixa visibilidade.
Na manhã desta segunda, as condições do tempo impediram os pousos em Guarulhos das 5h25 às 7h40. As decolagens foram mantidas no período.
De acordo com a Infraero, devido à interrupção das operações, dez vôos não puderam pousar em Guarulhos e foram alternados para Viracopos (SP) e para o aeroporto Tom Jobim (Rio). Há atrasos, mas ainda não há um balanço com o número total de vôos afetados.
Em Congonhas (zona sul de São Paulo), as operações são consideradas normais, apesar da espera, que, até as 8h30, atingia 17% dos vôos.
Relatório
No fim de semana, o presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, disse que um relatório preliminar com informações sobre os atrasos em Guarulhos deve ser enviado na manhã desta segunda ao ministro da Defesa. Uma sindicância foi aberta, e o relatório final deve ser entregue em três dias.
Pires quer investigar e punir com a demissão os responsáveis pelos atrasos. No sábado (24), o terminal permaneceu fechado por seis horas. Neste domingo, o aeroporto fechou por mais duas horas.
A Infraero alegou que Cumbica teve de ser fechado nas duas ocasiões por causa de nevoeiros, apesar de o aeroporto ter um equipamento que permite a aproximação e o pouso dos aviões mesmo com nevoeiros.
"É justamente isso que será investigado. Os equipamentos foram danificados por um raio há mais ou menos duas semanas, mas consertados em seguida. Eles só não estavam operando porque o avião laboratório da FAB [Força Aérea Brasileira] não pôde ser usado para testá-los", disse o presidente da Infraero.
O equipamento, chamado ILS, opera em duas categorias, de acordo com a visibilidade. O problema em Cumbica aconteceu no sistema que operava na categoria dois --que auxilia os pilotos quando a neblina é mais intensa.
"O avião da FAB que teve problemas durante o teste e o equipamento não pode operar sem que ele seja avaliado", afirmou Pereira.
No fim de semana, os passageiros de vôos internacionais foram os mais prejudicados neste domingo com os atrasos prolongados por causa do fechamento em Guarulhos. Um vôo que saiu de Madri (Espanha), por exemplo, sofreu mais de 23 horas de atraso.
Na semana passada, o mau tempo em São Paulo --que fechou Congonhas no dia 19-- e até um cachorro na pista do aeroporto desencadearam um novo apagão aéreo, que afetou outros aeroportos no país. A segunda-feira (19) foi o dia mais difícil para os passageiros. Na ocasião, 29% dos vôos atrasaram, ao longo do dia.
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O aeroporto internacional de São Paulo, em Cumbica, Guarulhos (região metropolitana), fechou nesta segunda-feira, pelo terceiro dia consecutivo, devido à neblina. No fim de semana, o ministro da Defesa, Waldir Pires, determinou à Infraero (estatal que administra os aeroportos) a abertura de uma sindicância para apurar a demora no conserto e na liberação de um equipamento que auxilia pousos e decolagens de aeronaves em ocasiões de baixa visibilidade.
Na manhã desta segunda, as condições do tempo impediram os pousos em Guarulhos das 5h25 às 7h40. As decolagens foram mantidas no período.
De acordo com a Infraero, devido à interrupção das operações, dez vôos não puderam pousar em Guarulhos e foram alternados para Viracopos (SP) e para o aeroporto Tom Jobim (Rio). Há atrasos, mas ainda não há um balanço com o número total de vôos afetados.
25.mar.2007/Folha Imagem |
Passageiros lotam o aeroporto internacional de São Paulo |
Em Congonhas (zona sul de São Paulo), as operações são consideradas normais, apesar da espera, que, até as 8h30, atingia 17% dos vôos.
Relatório
No fim de semana, o presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, disse que um relatório preliminar com informações sobre os atrasos em Guarulhos deve ser enviado na manhã desta segunda ao ministro da Defesa. Uma sindicância foi aberta, e o relatório final deve ser entregue em três dias.
Pires quer investigar e punir com a demissão os responsáveis pelos atrasos. No sábado (24), o terminal permaneceu fechado por seis horas. Neste domingo, o aeroporto fechou por mais duas horas.
A Infraero alegou que Cumbica teve de ser fechado nas duas ocasiões por causa de nevoeiros, apesar de o aeroporto ter um equipamento que permite a aproximação e o pouso dos aviões mesmo com nevoeiros.
"É justamente isso que será investigado. Os equipamentos foram danificados por um raio há mais ou menos duas semanas, mas consertados em seguida. Eles só não estavam operando porque o avião laboratório da FAB [Força Aérea Brasileira] não pôde ser usado para testá-los", disse o presidente da Infraero.
O equipamento, chamado ILS, opera em duas categorias, de acordo com a visibilidade. O problema em Cumbica aconteceu no sistema que operava na categoria dois --que auxilia os pilotos quando a neblina é mais intensa.
"O avião da FAB que teve problemas durante o teste e o equipamento não pode operar sem que ele seja avaliado", afirmou Pereira.
No fim de semana, os passageiros de vôos internacionais foram os mais prejudicados neste domingo com os atrasos prolongados por causa do fechamento em Guarulhos. Um vôo que saiu de Madri (Espanha), por exemplo, sofreu mais de 23 horas de atraso.
Na semana passada, o mau tempo em São Paulo --que fechou Congonhas no dia 19-- e até um cachorro na pista do aeroporto desencadearam um novo apagão aéreo, que afetou outros aeroportos no país. A segunda-feira (19) foi o dia mais difícil para os passageiros. Na ocasião, 29% dos vôos atrasaram, ao longo do dia.
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