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30/03/2007
-
23h39
LEILA SUWWANN
FELIPE SELIGMAN
da Folha de S.Paulo, em Brasília
RAFAEL REIS
da Folha Online
A paralisação dos controladores de tráfego aéreo não trará transtornos somente para os aeroportos do Brasil. Com o motim iniciado no começo da noite desta sexta-feira, o espaço aéreo brasileiro foi fechado para rotas de passagem internacionais.
Isso compromete, por exemplo, os vôos entre os demais países sul-americanos e a Europa e praticamente isola a Argentina. Os aviões que já estavam no ar poderão seguir viagem. Mas os controladores não emitirão autorização para nenhum outro.
Os controladores de tráfego aéreo disseram que a paralisação continuará mesmo se houver prisões. O ministro Paulo Bernardo (Planejamento) foi designado para negociar em nome do governo com os controladores. A ordem do presidente Lula é buscar essa negociação "sem quebra de hierarquia", conforme expressão dele próprio.
Em Brasília, as empresas aéreas começaram a procurar hotéis e motéis para hospedar os passageiros em conexão retidos no aeroporto.
Em São Paulo, passageiros que aguardam para embarcar no aeroporto de Congonhas (zona sul) reclamam da falta de informação sobre a situação dos vôos. As companhias aéreas apenas informaram que vários dos vôos foram cancelados e que outros estavam atrasados.
O aeroporto está lotado. As companhias aéreas pedem aos passageiros que se dirijam ao balcão das respectivas empresas para remarcarem seus bilhetes com data a partir de sábado (31).
"Isso é uma falta de respeito com o consumidor. A companhia [aérea] também é vítima, mas prefere se omitir e não informa o que está acontecendo", disse Firlan de Lima, 36, advogada.
Firlan de Lima tinha feito check-in para embarcar às 17h de São Paulo para Manaus, pela Gol, mas só foi informada de que o vôo tinha sido cancelado pouco antes do embarque. Ela pediu então para a empresa acomodá-la em um hotel, mas não obteve sucesso no pedido. "Vou para o hotel e depois vou entrar no Procon", disse.
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Especial
Leia o que já foi publicado sobre atrasos em vôos
Leia mais sobre a crise nos aeroportos
Motim de controladores afeta também vôos de outros países
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FELIPE SELIGMAN
da Folha de S.Paulo, em Brasília
RAFAEL REIS
da Folha Online
A paralisação dos controladores de tráfego aéreo não trará transtornos somente para os aeroportos do Brasil. Com o motim iniciado no começo da noite desta sexta-feira, o espaço aéreo brasileiro foi fechado para rotas de passagem internacionais.
Isso compromete, por exemplo, os vôos entre os demais países sul-americanos e a Europa e praticamente isola a Argentina. Os aviões que já estavam no ar poderão seguir viagem. Mas os controladores não emitirão autorização para nenhum outro.
Os controladores de tráfego aéreo disseram que a paralisação continuará mesmo se houver prisões. O ministro Paulo Bernardo (Planejamento) foi designado para negociar em nome do governo com os controladores. A ordem do presidente Lula é buscar essa negociação "sem quebra de hierarquia", conforme expressão dele próprio.
Em Brasília, as empresas aéreas começaram a procurar hotéis e motéis para hospedar os passageiros em conexão retidos no aeroporto.
Em São Paulo, passageiros que aguardam para embarcar no aeroporto de Congonhas (zona sul) reclamam da falta de informação sobre a situação dos vôos. As companhias aéreas apenas informaram que vários dos vôos foram cancelados e que outros estavam atrasados.
O aeroporto está lotado. As companhias aéreas pedem aos passageiros que se dirijam ao balcão das respectivas empresas para remarcarem seus bilhetes com data a partir de sábado (31).
"Isso é uma falta de respeito com o consumidor. A companhia [aérea] também é vítima, mas prefere se omitir e não informa o que está acontecendo", disse Firlan de Lima, 36, advogada.
Firlan de Lima tinha feito check-in para embarcar às 17h de São Paulo para Manaus, pela Gol, mas só foi informada de que o vôo tinha sido cancelado pouco antes do embarque. Ela pediu então para a empresa acomodá-la em um hotel, mas não obteve sucesso no pedido. "Vou para o hotel e depois vou entrar no Procon", disse.
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