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10/05/2007 - 23h42

PF prende sete pessoas acusadas de tráfico internacional de drogas

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da Agência Folha
da Folha Online

A Polícia Federal prendeu nesta quinta-feira sete pessoas acusadas de participação em um esquema internacional de tráfico de drogas.

Segundo a PF, que batizou a operação de Conexão Criciúma, esse era um dos maiores grupos em atividade no país. A ação ocorreu em cinco Estados: São Paulo, Roraima, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo e Mato Grosso e envolveu 70 homens. Os policiais cumpriram mandados de seqüestro de veículos e imóveis.

Ainda de acordo com a PF, um dos presos, o catarinense Celso Gomes, é o quinto maior traficante do país. Ele foi o responsável, segundo a PF, por um carregamento de 2,5 toneladas de cocaína em um navio que foi interceptado em 2005 no oceano Atlântico, em uma região próxima das Ilhas Canárias --região autônoma da Espanha composta por sete ilhas.

De acordo com a investigação, o grupo adquiria a droga na Colômbia e a encaminhava para a Europa através de navios pesqueiros, pelo Suriname e por Belém (PA).

Gomes, 51, foi preso junto com a mulher e dois irmãos em Criciúma (202 km de Florianópolis), de onde comandava todo o esquema, segundo a PF. Colaboradores do grupo também foram detidos ontem no interior de Mato Grosso, em Vilhena (RO) e Dourados (MS). A polícia fez ações ainda no Espírito Santo e em São Paulo.

A PF diz que a quadrilha preparava também um golpe de cerca de 200 milhões de euros em um banco da Suíça.

Gomes ficou preso por três anos após ser preso em 1999 acusado de comandar um laboratório de refino de cocaína no interior do Pará. O patrimônio dele é de pelo menos R$ 10 milhões, segundo a polícia.

O delegado responsável pelo caso, Marcelo Mosele, diz que o grupo lavava o dinheiro adquirido investindo em imóveis.

Segundo a PF, Gomes era sócio do empresário libanês Joseph Nour Eddine Nasrallah, preso em Valinhos (SP) em janeiro. O libanês também é acusado de manter um esquema de tráfico internacional. De acordo com a PF, ele era dono de uma casa avaliada em US$ 40 milhões. Na época, outras 40 pessoas foram presas.

A PF não soube informar se Celso Gomes e os outros acusados já possuíam advogados.

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