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06/02/2001
-
22h05
KAMILA FERNANDES
da Agência Folha, em Fortaleza
Um peixinho que chega a medir, no máximo, seis centímetros é a novidade no combate à dengue em Fortaleza.
Conhecido como "peixe beta", ele já foi espalhado por cerca de 13 mil depósitos de água na cidade só este ano.
A capital cearense está sendo pioneira na implantação da experiência, estudada pela Universidade do Estado do Ceará, com o apoio da Funasa e do governo do Estado.
Predador
As pesquisas descobriram que o peixe é um predador voraz da larva do mosquito da dengue.
Colocado sozinho em uma caixa d'água infestada pela doença, o peixe chega a comer 500 larvas do mosquito da dengue por dia.
Origem
A origem do peixe é asiática, mas hoje ele pode ser encontrado com facilidade pelas lagoas de Fortaleza, o que torna seu custo quase nulo para o Estado.
Sua vida útil é de três anos, e ele não apresenta nenhum risco de intoxicação a quem vier a consumir a água em que o peixe foi colocado.
A única precaução é não deixar dois peixes juntos no mesmo lugar, pois eles podem se atacar mutuamente.
A aplicação do peixe nos possíveis depósitos de larvas ainda é tímida diante dos números da doença em Fortaleza.
Existem no município cerca de 260 mil caixas d'água sem vedação.
Medo
A maior dificuldade encontrada atualmente para o extermínio do mosquito na cidade tem sido o medo da população de receber em casa os agentes de saúde.
Um assalto que aconteceu há duas semanas piorou ainda mais a situação.
Dois homens usando uniformes de agentes comunitários de saúde invadiram uma casa e fizeram uma família inteira como refém.
Depois do assalto, a dona-de-casa sofreu um derrame cerebral e morreu.
"Peixe predador" é usado contra a dengue no Ceará
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da Agência Folha, em Fortaleza
Um peixinho que chega a medir, no máximo, seis centímetros é a novidade no combate à dengue em Fortaleza.
Conhecido como "peixe beta", ele já foi espalhado por cerca de 13 mil depósitos de água na cidade só este ano.
A capital cearense está sendo pioneira na implantação da experiência, estudada pela Universidade do Estado do Ceará, com o apoio da Funasa e do governo do Estado.
Predador
As pesquisas descobriram que o peixe é um predador voraz da larva do mosquito da dengue.
Colocado sozinho em uma caixa d'água infestada pela doença, o peixe chega a comer 500 larvas do mosquito da dengue por dia.
Origem
A origem do peixe é asiática, mas hoje ele pode ser encontrado com facilidade pelas lagoas de Fortaleza, o que torna seu custo quase nulo para o Estado.
Sua vida útil é de três anos, e ele não apresenta nenhum risco de intoxicação a quem vier a consumir a água em que o peixe foi colocado.
A única precaução é não deixar dois peixes juntos no mesmo lugar, pois eles podem se atacar mutuamente.
A aplicação do peixe nos possíveis depósitos de larvas ainda é tímida diante dos números da doença em Fortaleza.
Existem no município cerca de 260 mil caixas d'água sem vedação.
Medo
A maior dificuldade encontrada atualmente para o extermínio do mosquito na cidade tem sido o medo da população de receber em casa os agentes de saúde.
Um assalto que aconteceu há duas semanas piorou ainda mais a situação.
Dois homens usando uniformes de agentes comunitários de saúde invadiram uma casa e fizeram uma família inteira como refém.
Depois do assalto, a dona-de-casa sofreu um derrame cerebral e morreu.
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