Publicidade
Publicidade
11/06/2000
-
21h25
RAFAEL GARCIA
repórter da Folha Online
O Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) considerou "pouco construtiva" a iniciativa de estudantes e tentar boicotar o provão.
"Lamento que alguns cursos de melhor reputação tenham tido essa iniciativa", disse a presidente da entidade, Maria Helena Guimarães de Castro.
A professora acredita, no entanto, que o número de provas em branco deve diminuir neste ano, apesar da campanha de estudantes pelo boicote ao exame.
A campanha de repercussão nacional foi feita pela UNE (União Nacional dos Estudantes) e executivas de alunos, sobretudo dos cursos de jornalismo, medicina, agronomia e veterinária.
"Algumas entidades não são representativas do conjunto de estudantes", argumenta.
Os alunos, no entanto, acreditam que o boicote deve crescer. A Denem (Direção Executiva Nacional dos Estudantes de Medicina), que decidiu acatar o provão no ano passado, votou pelo boicote este ano.
"Não estamos tão preocupados com a adesão. Se os melhores cursos boicotarem, o ranking do provão vai ficar distorcido", diz Hêider Aurélio Pinto, coordenador-geral da entidade.
Os problemas com a classificação podem acontecer com os cursos de jornalismo de São Paulo.
Alunos de três das faculdades mais tradicionais na área _ECA-USP, Metodista e Cásper Líbero_ prometiam entregar as provas em branco.
Entre as principais reclamações dos alunos contra o exame estão o sitema de distribuição de notas e o "rankeamento" dos cursos.
"O provão trabalha com uma lógica de competitividade", diz Rodrigo Valente, da Enecos (Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação). Os alunos contrários ao provão também afirmam que há risco do MEC passar a publicar as notas no diploma do aluno.
As estatísticas completas sobre o provão 2000, com os números do boicote ficam prontas entre segunda e terça-feira. As notas das faculdades saem no final de novembro.
Neste ano, 214 mil alunos estavam inscritos para a prova. A abstenção, de 6%, foi igual à de outros anos e considerada normal pelo Inep.
Leia mais sobre o provão na Folha Online
Leia mais notícias de cotidiano na Folha Online
Discuta esta notícia nos Grupos de Discussão da Folha Online
Tentativa de boicote a provão é "pouco construtiva", diz Inep
Publicidade
repórter da Folha Online
O Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) considerou "pouco construtiva" a iniciativa de estudantes e tentar boicotar o provão.
"Lamento que alguns cursos de melhor reputação tenham tido essa iniciativa", disse a presidente da entidade, Maria Helena Guimarães de Castro.
A professora acredita, no entanto, que o número de provas em branco deve diminuir neste ano, apesar da campanha de estudantes pelo boicote ao exame.
A campanha de repercussão nacional foi feita pela UNE (União Nacional dos Estudantes) e executivas de alunos, sobretudo dos cursos de jornalismo, medicina, agronomia e veterinária.
"Algumas entidades não são representativas do conjunto de estudantes", argumenta.
Os alunos, no entanto, acreditam que o boicote deve crescer. A Denem (Direção Executiva Nacional dos Estudantes de Medicina), que decidiu acatar o provão no ano passado, votou pelo boicote este ano.
"Não estamos tão preocupados com a adesão. Se os melhores cursos boicotarem, o ranking do provão vai ficar distorcido", diz Hêider Aurélio Pinto, coordenador-geral da entidade.
Os problemas com a classificação podem acontecer com os cursos de jornalismo de São Paulo.
Alunos de três das faculdades mais tradicionais na área _ECA-USP, Metodista e Cásper Líbero_ prometiam entregar as provas em branco.
Entre as principais reclamações dos alunos contra o exame estão o sitema de distribuição de notas e o "rankeamento" dos cursos.
"O provão trabalha com uma lógica de competitividade", diz Rodrigo Valente, da Enecos (Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação). Os alunos contrários ao provão também afirmam que há risco do MEC passar a publicar as notas no diploma do aluno.
As estatísticas completas sobre o provão 2000, com os números do boicote ficam prontas entre segunda e terça-feira. As notas das faculdades saem no final de novembro.
Neste ano, 214 mil alunos estavam inscritos para a prova. A abstenção, de 6%, foi igual à de outros anos e considerada normal pelo Inep.
Leia mais sobre o provão na Folha Online
Leia mais notícias de cotidiano na Folha Online
Discuta esta notícia nos Grupos de Discussão da Folha Online
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice