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12/06/2000 - 23h00

Comandante da PM de São Paulo diz que atuação da polícia foi "legîtima e necessária"

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da Folha de S.Paulo

O comandante-geral da Polícia Militar de São Paulo, coronel Rui César Melo, acompanhou algumas partes do que a televisão transmitiu do sequestro no Rio de Janeiro. "Pelo que pude ver das imagens, achei a atuação da polícia legítima e necessária, principalmente porque o sequestrador que saiu do ônibus estava com a arma engatilhada, o que é perigosíssimo", afirmou o coronel.

Quando soube pela reportagem da Folha que a refém havia morrido, Melo disse que isso "era muito ruim, porque a orientação é sempre preservar a vida do refém." O coronel afirmou, porém, que a PM talvez tivesse de correr o risco naquele momento, porque, como o revólver estava engatilhado, um descuido do sequestrador ou até um movimento brusco da refém poderia provocar um disparo acidental. "É muito difícil julgar sem estar no local", afirmou.

Para o advogado Antonio Cláudio Mariz de Oliveira, ex-secretário da Segurança Pública do EStado de São Paulo e ex-presidente da OAB-SP, "lamentavelmente, a polícia agiu mais uma vez de forma despreparada."

Segundo ele, o fato de o refém estar sob mira do sequestrador e de ambos estarem já fora do ônibus requisitava uma negociação, e não a ação da polícia. Oliveira classificou a atitude do policial que partiu para cima do sequestrador como precipitada. Na opinião do advogado, faltaram um comando forte, experiente e eficiente e preparo técnico e psicológico.

"Esse é um problema de toda a Polícia Militar brasileira, não exclusivamente da do Rio de Janeiro", afirmou.

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