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14/06/2000
-
19h19
LEONARDO FUHRMANN, repórter da Folha Online
O capitão Diógenes Viegas Dalle Lucca, comandante do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais) da PM de São Paulo, disse que o assaltante que manteve um grupo de pessoas como refém segunda-feira (12) dentro de um ônibus no Jardim Botânico, zona sul do Rio.
"No Brasil são poucos os casos de terrorismo ou desequilibrados que fazem um grupo como refém. Geralmente, são assaltantes que quando têm seus planos frustrados pela polícia ou pela segurança do local, fazem reféns para preservar a própria vida", disse Lucca.
O capitão disse que o procedimento num caso como este é isolar o local, impedir que o assaltante saía da região onde está e começar a negociar. "Quem está negociando tem que passar a segurança de que o criminoso não será morto caso se entregue. A postura dos outros policiais deve indicar que esta será a melhor opção", declarou.
Segundo ele, os procedimentos seguintes no caso em que a negociação não dá certo são, respectivamente, usar técnicas não letais, atirar e a invasão tática. A última é a que mais coloca em risco a vida de reféns e policiais.
Lucca acha que a polícia fluminense agiu certo em manter tanto tempo de negociações. "Muita gente disse que os atiradores de elite poderiam ter atirado antes, mas eles podiam acertar a cabeça do sequestrador e num reflexo motor ele atingir a refém com a arma que estava engatilhada", declarou.
Ele levantou dúvidas sobre o isolamento da área e a atitude do policial que atirou. O capitão acredita que o fator psicológico do policial é muito importante numa situação como esta.
"O fato de errar o tiro é uma fatalidade a qual o atirador, seja ele quem for, está sujeito. Quanto ao estrangulamento do sequestrador, é um fato tão lamentável que nem merece comentários", declarou.
Clique aqui para ler toda a cobertura do caso na página especial Pânico no Rio
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Comandante do Gate diz que sequestrador queria apenas preservar a própria vida
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O capitão Diógenes Viegas Dalle Lucca, comandante do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais) da PM de São Paulo, disse que o assaltante que manteve um grupo de pessoas como refém segunda-feira (12) dentro de um ônibus no Jardim Botânico, zona sul do Rio.
"No Brasil são poucos os casos de terrorismo ou desequilibrados que fazem um grupo como refém. Geralmente, são assaltantes que quando têm seus planos frustrados pela polícia ou pela segurança do local, fazem reféns para preservar a própria vida", disse Lucca.
O capitão disse que o procedimento num caso como este é isolar o local, impedir que o assaltante saía da região onde está e começar a negociar. "Quem está negociando tem que passar a segurança de que o criminoso não será morto caso se entregue. A postura dos outros policiais deve indicar que esta será a melhor opção", declarou.
Segundo ele, os procedimentos seguintes no caso em que a negociação não dá certo são, respectivamente, usar técnicas não letais, atirar e a invasão tática. A última é a que mais coloca em risco a vida de reféns e policiais.
Lucca acha que a polícia fluminense agiu certo em manter tanto tempo de negociações. "Muita gente disse que os atiradores de elite poderiam ter atirado antes, mas eles podiam acertar a cabeça do sequestrador e num reflexo motor ele atingir a refém com a arma que estava engatilhada", declarou.
Ele levantou dúvidas sobre o isolamento da área e a atitude do policial que atirou. O capitão acredita que o fator psicológico do policial é muito importante numa situação como esta.
"O fato de errar o tiro é uma fatalidade a qual o atirador, seja ele quem for, está sujeito. Quanto ao estrangulamento do sequestrador, é um fato tão lamentável que nem merece comentários", declarou.
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