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14/06/2000 - 21h34

Confusão de identidades atrasa retirada do corpo do sequestrador

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WAGNER MATHEUS da Sucursal do Rio

Um problema na identificação do sequestrador do ônibus impediu que a família apanhasse seu corpo ontem no IML (Instituto Médico Legal), no centro do Rio.

O sequestrador foi identificado pela polícia como Sandro do Nascimento, mas a mulher que afirma ser sua mãe, Elza da Silva, 45, afirma que ele se chama Alessandro Silva.

Na certidão de nascimento levada por ela ao IML, o sequestrador se chama Alex Júnior da Silva, nascido em 7 de novembro de 1978. No entanto, nos registros de impressões digitais do IFP (Instituto Félix Pacheco), o nome dele é Sandro do Nascimento, filho de Ledice Rosa do Nascimento e de pai desconhecido.

Segundo um amigo da família, que não quis se identificar, a confusão aconteceu porque, nas quatro vezes em que foi preso, o sequestrador deu o nome falso.

Como ele, aos 21 anos, era analfabeto, a identificação foi feita pelas impressões digitais. Na ficha criminal de Sandro, existem processos pelas acusações de furto e assalto à mão armada. Também era fugitivo da 26ª Delegacia Policial (zona norte do Rio).

Por causa da confusão de identidades, a família vai ter que esperar até amanhã para fazer o enterro. Elza chegou ao IML às 15h e saiu três horas depois sem falar com jornalistas.

O jovem era sobrevivente da Chacina da Candelária, em 93, quando oito menores foram mortos por policiais na praça de mesmo nome.

A artista plástica Ivone Bezerra de Mello, que na época da chacina trabalhava com os menores no local, contou hoje que, há dois meses, foi procurada por "Alex", como era conhecido.

"Ele veio me procurar para pedir emprego. (...) Parecia emocionalmente desestruturado."

Clique aqui para ler toda a cobertura do caso na página especial Pânico no Rio

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