Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
04/04/2001 - 11h00

Trabalhador do Nordeste ganha metade do que o do Sudeste

Publicidade

da Folha Online

Pesquisa divulgada hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostra que os trabalhadores do Nordeste ganham, em média, a metade dos funcionários da região Sudeste.

No Sudeste, o valor médio, pesquisado em 1999, era de R$631,20 enquanto no Nordeste, de R$314,70.

Em relação ao rendimento médio dos ocupados, houve aumento de R$402,50 para R$521,10, de 1992 para 1999 em todo o país.

A pesquisa mostrou ainda aumento de mulheres no mercado de trabalho em todas as regiões, com destaque para Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Ceará e Piauí que registraram, em 1999, taxas de atividade feminina mais elevadas que a média.

A taxa de atividade rural também é bem maior que a urbana, embora, na década, a rural tenha caído (de 72,5% para 70,7%) e a urbana tenha crescido (de 52,5% para 58,6%).

Outra transformação ocorreu na distribuição da ocupação por faixa etária, com os grupos de 10 a 17 anos e de mais de 65 anos, cada vez mais passando para a população não economicamente ativa.

Na faixa de 10 a 14 anos, a taxa caiu de 22,4% para 16,6%, na década e, no grupo de 15 a 17 anos, de 54,3% para 44,6%.

A população ocupada, que era de 65,2 milhões de pessoas em 1992, passou, em 1999, para 71,7 milhões, registrando uma tendência de queda dos trabalhadores com carteira (64% para 61%).

Os estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina contam com mais de 70% de sua população de empregados, com carteira de trabalho.

No caso dos trabalhadores domésticos, houve um aumento na formalização do trabalho, passando de 18% para 25%, no período, ainda que bastante diferenciados no país, variando de 32,1% no Sudeste para 6,8% no Norte.
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página