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18/04/2001
-
15h32
FABIANE LEITE
da Folha Online
A procuradora Valderez Abbud afirmou que os pais da advogada Patrícia Aggio Longo, Maria Cecília Aggio Longo e José Longo, têm uma conduta que "ultrapassou o limite da sanidade". Valderez é responsável pela acusação contra o promotor Igor Ferreira da Silva, acusado de assassinar Patrícia em 4 de junho de 1998.
Neste momento, ocorre o julgamento de Igor no Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo, que reúne os 25 desembargadores mais antigos.
Apesar do Ministério Público ter levantado uma série de provas contra o promotor, os pais de Patrícia até hoje defendem o genro e dizem que ele não foi responsável pelo crime.
A procuradora disse durante o julgamento também que os pais de Patrícia podem ter desenvolvido um mecanismo de defesa. "Se não, talvez não suportassem a culpa de ter entregue a filha ao seu algoz", disse Valderez. Ela afirmou ainda que a mãe da advogada pode ter desenvolvido um problema psicológico chamado complexo de Saturno, em que a mãe detesta a filha.
"Podem ser motivos morais incontáveis", disse a procuradora. "Qualquer que seja, a conduta de pai e mãe ultrapassou o limite da sanidade, alguma razão há e não compete a nós perscrutar a alma de uma mãe que não derrubou uma lágrima por sua filha."
A procuradora afirmou ainda que o fato dos pais defenderem o promotor não enfraquece as provas da acusação.
A mãe de Patrícia, que está presente no julgamento, ao ouvir as afirmações da procuradora, baixou a cabeça e manteve o rosto tapado com as mãos por alguns minutos.
Neste momento a defesa está se pronunciando.
Procuradora critica sogros de promotor acusado de matar mulher
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da Folha Online
A procuradora Valderez Abbud afirmou que os pais da advogada Patrícia Aggio Longo, Maria Cecília Aggio Longo e José Longo, têm uma conduta que "ultrapassou o limite da sanidade". Valderez é responsável pela acusação contra o promotor Igor Ferreira da Silva, acusado de assassinar Patrícia em 4 de junho de 1998.
Neste momento, ocorre o julgamento de Igor no Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo, que reúne os 25 desembargadores mais antigos.
Apesar do Ministério Público ter levantado uma série de provas contra o promotor, os pais de Patrícia até hoje defendem o genro e dizem que ele não foi responsável pelo crime.
A procuradora disse durante o julgamento também que os pais de Patrícia podem ter desenvolvido um mecanismo de defesa. "Se não, talvez não suportassem a culpa de ter entregue a filha ao seu algoz", disse Valderez. Ela afirmou ainda que a mãe da advogada pode ter desenvolvido um problema psicológico chamado complexo de Saturno, em que a mãe detesta a filha.
"Podem ser motivos morais incontáveis", disse a procuradora. "Qualquer que seja, a conduta de pai e mãe ultrapassou o limite da sanidade, alguma razão há e não compete a nós perscrutar a alma de uma mãe que não derrubou uma lágrima por sua filha."
A procuradora afirmou ainda que o fato dos pais defenderem o promotor não enfraquece as provas da acusação.
A mãe de Patrícia, que está presente no julgamento, ao ouvir as afirmações da procuradora, baixou a cabeça e manteve o rosto tapado com as mãos por alguns minutos.
Neste momento a defesa está se pronunciando.
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