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22/04/2001
-
20h14
da Folha de S.Paulo, no Rio
O governo brasileiro quer que o traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, seja expulso da Colômbia para que ele possa cumprir sua pena no Brasil. Mas o ministro da Justiça, José Gregori, afirma que não é possível saber quando e se ele será repatriado.
Beira-Mar, condenado a 30 anos de prisão pela Justiça brasileira por tráfico de drogas, foi preso ontem na região de Vichada, a cerca de 100 km da Venezuela, depois de seu avião ter sido forçado a pousar na selva pela Força Aérea da Colômbia.
Segundo as forças armadas colombianas, Beira-Mar estava faminto, sedento e desidratado quando foi encontrado. Ele foi apresentado hoje à imprensa pelas autoridades colombianas na base militar de Marandúa, a 870 km de Bogotá.
Com o braço direito enfaixado e dois dedos a menos na mão esquerda, disse não ter nenhum negócio com as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia). Afirmou ainda que sua fonte de renda, na Colômbia, nada tinha a ver com o tráfico. "Eu estava vivendo como criador de gado", disse.
Gregori afirmou que o Brasil tenta um acordo para a expulsão de Beira-Mar, a fim de evitar os trâmites demorados da extradição, que teria de passar necessariamente pela Fiscalía General de Colombia (órgão independente e investigativo da Justiça) e pela Suprema Corte do país.
Para o ministro, o processo de repatriação de Beira-Mar está condicionado à situação dele perante à Justiça colombiana. Apenas se não houver nenhum processo contra ele, o traficante poderá ser expulso. Gregori disse que o governo brasileiro espera para as próximas horas a resposta colombiana sobre a questão.
"É previsível que o governo colombiano queira examinar a vida desse camarada. O governo brasileiro entende isso", afirmou Gregori.
Para o ministro Celso Lafer (Relações Exteriores), Beira-Mar pode ser deportado em 24 horas. "Vamos resolver o problema rápido", disse Lafer, no Canadá.
Leia mais sobre Fernandinho Beira-Mar
Ministro da Justiça não sabe quando Beira-Mar será repatriado
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O governo brasileiro quer que o traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, seja expulso da Colômbia para que ele possa cumprir sua pena no Brasil. Mas o ministro da Justiça, José Gregori, afirma que não é possível saber quando e se ele será repatriado.
Beira-Mar, condenado a 30 anos de prisão pela Justiça brasileira por tráfico de drogas, foi preso ontem na região de Vichada, a cerca de 100 km da Venezuela, depois de seu avião ter sido forçado a pousar na selva pela Força Aérea da Colômbia.
Segundo as forças armadas colombianas, Beira-Mar estava faminto, sedento e desidratado quando foi encontrado. Ele foi apresentado hoje à imprensa pelas autoridades colombianas na base militar de Marandúa, a 870 km de Bogotá.
Com o braço direito enfaixado e dois dedos a menos na mão esquerda, disse não ter nenhum negócio com as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia). Afirmou ainda que sua fonte de renda, na Colômbia, nada tinha a ver com o tráfico. "Eu estava vivendo como criador de gado", disse.
Gregori afirmou que o Brasil tenta um acordo para a expulsão de Beira-Mar, a fim de evitar os trâmites demorados da extradição, que teria de passar necessariamente pela Fiscalía General de Colombia (órgão independente e investigativo da Justiça) e pela Suprema Corte do país.
Para o ministro, o processo de repatriação de Beira-Mar está condicionado à situação dele perante à Justiça colombiana. Apenas se não houver nenhum processo contra ele, o traficante poderá ser expulso. Gregori disse que o governo brasileiro espera para as próximas horas a resposta colombiana sobre a questão.
"É previsível que o governo colombiano queira examinar a vida desse camarada. O governo brasileiro entende isso", afirmou Gregori.
Para o ministro Celso Lafer (Relações Exteriores), Beira-Mar pode ser deportado em 24 horas. "Vamos resolver o problema rápido", disse Lafer, no Canadá.
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