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22/04/2001
-
20h21
da Folha de S.Paulo, no Rio
O repatriamento do traficante brasileiro Fernandinho Beira-Mar pode se inviabizar caso a Colômbia queira processá-lo no país.
Hoje pela manhã, o ministro Celso Lafer (Relações Exteriores) conversou com o ministro de Relações Exteriores da Colômbia, Guillermo Fernandez Soto, que teria, segundo o brasileiro, demonstrado disposição em atender o pedido rapidamente.
Na avaliação de militares colombianos, porém, o repatriamento de Beira-Mar para o Brasil pode vir a esbarrar no interesse do próprio governo da Colômbia em elucidar o suposto elo do narcotráfico com as Farc.
Além disso, a Fiscalía tem uma ordem de prisão emitida contra Beira-Mar, por narcotráfico.
O próprio presidente da Colômbia, Andrés Pastrana, disse, logo após saber da prisão do traficante, que, "agora, as Farc terão que provar que não têm ligação com o narcotráfico".
Até o início da noite, o governo colombiano ainda não havia se pronunciado oficialmente sobre o pedido de expulsão de Beira-Mar para o Brasil. Pastrana disse, no entanto, que o pedido está sendo analisado. "Estamos falando com a Fiscalía para definir a situação jurídica de Beira-Mar", afirmou o presidente.
Na avaliação do chefe da DRE (Delegacia de Repressão a Entorpecentes) da Polícia Federal, Getúlio Bezerra, que participou das investigações que levaram ao encontro de Beira-Mar, seria legítimo se a Colômbia decidisse investigar até o fim se Beira-Mar tem conexão com as Farc. "Não podemos esquecer que ele é uma prova viva disso", disse Bezerra.
Leia mais sobre Fernandinho Beira-Mar
Repatriamento de Beira-Mar pode esbarrar em interesses da Colômbia
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O repatriamento do traficante brasileiro Fernandinho Beira-Mar pode se inviabizar caso a Colômbia queira processá-lo no país.
Hoje pela manhã, o ministro Celso Lafer (Relações Exteriores) conversou com o ministro de Relações Exteriores da Colômbia, Guillermo Fernandez Soto, que teria, segundo o brasileiro, demonstrado disposição em atender o pedido rapidamente.
Na avaliação de militares colombianos, porém, o repatriamento de Beira-Mar para o Brasil pode vir a esbarrar no interesse do próprio governo da Colômbia em elucidar o suposto elo do narcotráfico com as Farc.
Além disso, a Fiscalía tem uma ordem de prisão emitida contra Beira-Mar, por narcotráfico.
O próprio presidente da Colômbia, Andrés Pastrana, disse, logo após saber da prisão do traficante, que, "agora, as Farc terão que provar que não têm ligação com o narcotráfico".
Até o início da noite, o governo colombiano ainda não havia se pronunciado oficialmente sobre o pedido de expulsão de Beira-Mar para o Brasil. Pastrana disse, no entanto, que o pedido está sendo analisado. "Estamos falando com a Fiscalía para definir a situação jurídica de Beira-Mar", afirmou o presidente.
Na avaliação do chefe da DRE (Delegacia de Repressão a Entorpecentes) da Polícia Federal, Getúlio Bezerra, que participou das investigações que levaram ao encontro de Beira-Mar, seria legítimo se a Colômbia decidisse investigar até o fim se Beira-Mar tem conexão com as Farc. "Não podemos esquecer que ele é uma prova viva disso", disse Bezerra.
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