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25/04/2001
-
12h13
RICARDO MIGNONE
da Folha Online
O deputado federal Wanderley Martins (PSB-RJ), que foi subrelator da da CPI do Narcotráfico para o Rio de Janeiro, chegou à superintendência da Polícia Federal em Brasília há pouco dizendo que os parlamentares que fizeram parte da comissão têm interesse em ouvir o traficante Fernandinho Beira-Mar.
Na época da CPI, houve a suspeita de que Martins, delegado licenciado da PF, estaria ligado a Fernandinho Beira-Mar. Foi enviada à comissão uma foto mostrando o deputado e o traficante lado a lado durante um comício realizado em uma favela de Niterói na campanha para as eleições de 1998.
O fato foi investigado pela CPI, que acabou não encontrando provas da suposta ligação entre o deputado e o traficante.
Martins disse que iria conversar com a direção da PF sobre a possibilidade de acordo para que Beira-Mar seja ouvido pelos parlamentares. O deputado afirmou que o traficante interessa ao Congresso Nacional "do ponto de vista de que o Congresso possa propor leis para combater o narcotráfico".
O deputado comentou declarações do traficante sobre suposto envolvimento de políticos com o narcotráfico, Martins afirmou que "se deve ter muito cuidado com o que Beira-Mar diz". "De repente, ele disse e não disse. Beira-Mar gosta de retaliar inimigos e não denunciar quem está do lado dele", afirmou o parlamentar.
Para o deputado, o importante é que o traficante repita a acusação em depoimento assinado.
Segundo Martins, a CPI descobriu que o traficante mandava R$ 10 milhões mensais às Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), que o ajudaram no país. Segundo Martins, as Farc têm dois lados, o lado ideológico e o de mercenários. Para o deputado, o traficante atuava junto com mercenários, para os quais fornecia drogas.
Martins afirmou ainda que Beira-Mar daria R$ 300 mil em drogas por mês para traficante da favela Beira-Mar, no Rio.
Clique aqui para ler mais notícias sobre Fernandinho Beira-Mar
Deputado que foi envolvido com Beira-Mar quer ouvir traficante
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da Folha Online
O deputado federal Wanderley Martins (PSB-RJ), que foi subrelator da da CPI do Narcotráfico para o Rio de Janeiro, chegou à superintendência da Polícia Federal em Brasília há pouco dizendo que os parlamentares que fizeram parte da comissão têm interesse em ouvir o traficante Fernandinho Beira-Mar.
Na época da CPI, houve a suspeita de que Martins, delegado licenciado da PF, estaria ligado a Fernandinho Beira-Mar. Foi enviada à comissão uma foto mostrando o deputado e o traficante lado a lado durante um comício realizado em uma favela de Niterói na campanha para as eleições de 1998.
O fato foi investigado pela CPI, que acabou não encontrando provas da suposta ligação entre o deputado e o traficante.
Martins disse que iria conversar com a direção da PF sobre a possibilidade de acordo para que Beira-Mar seja ouvido pelos parlamentares. O deputado afirmou que o traficante interessa ao Congresso Nacional "do ponto de vista de que o Congresso possa propor leis para combater o narcotráfico".
O deputado comentou declarações do traficante sobre suposto envolvimento de políticos com o narcotráfico, Martins afirmou que "se deve ter muito cuidado com o que Beira-Mar diz". "De repente, ele disse e não disse. Beira-Mar gosta de retaliar inimigos e não denunciar quem está do lado dele", afirmou o parlamentar.
Para o deputado, o importante é que o traficante repita a acusação em depoimento assinado.
Segundo Martins, a CPI descobriu que o traficante mandava R$ 10 milhões mensais às Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), que o ajudaram no país. Segundo Martins, as Farc têm dois lados, o lado ideológico e o de mercenários. Para o deputado, o traficante atuava junto com mercenários, para os quais fornecia drogas.
Martins afirmou ainda que Beira-Mar daria R$ 300 mil em drogas por mês para traficante da favela Beira-Mar, no Rio.
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