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25/04/2001
-
19h59
da Folha de S.Paulo
A atriz Vera Gimenez, mãe da modelo e apresentadora de TV Luciana Gimenez, vai responder a um processo por racismo. Ela nega a acusação.
A 17ª Vara Criminal do Rio recebeu a queixa-crime de Robson Fernandes, 31, zelador do prédio da atriz. Ele afirma ter sido desrespeitado pela moradora, que, no dia 27 de maio, o teria chamado de "crioulo safado" e outras palavras ofensivas.
Segundo o Disque Racismo, a agressão teria acontecido porque o zelador, que estaria com um problema no punho, não carregou as malas da atriz, que chegava de viagem.
"Chamei mesmo de safado, vagabundo, sacana, canalha etc. Por um acaso da vida, ele é crioulo. Mas, se eu chamei ou não ele de crioulo, aí é a minha palavra contra a dele. Pode entrar com uma ação contra mim. Quero que entre, porque agora eu é que vou entrar com uma ação contra ele", disse Vera.
O zelador, contou a coordenadora do Disque Racismo, Rosália Lemos, não queria entrar com ação contra a atriz porque temia perder o emprego, mas foi encorajado por vizinhos, que já teriam presenciado cenas "ultrajantes como essa".
A advogada Valesca Maia, que mora em um prédio da mesma rua, disse que ficou sabendo da discussão pela empregada e resolveu ajudar indicando o Disque Racismo. Se qualificada a discriminação e não houver acordo, a atriz poderá receber pena a até três anos de detenção ou cumprir penas alternativas.
"Ele não teve a delicadeza de me ajudar com as malas. Sequer se levantou da cadeira, ficou lá sentado. Disse que estava com dor nas costas. Como é que sou racista? Já namorei crioulo e tenho amigas negras. Ele é que é descansado e folgado. Já tenho problemas com ele há muito tempo", completou Vera.
Mãe de Luciana Gimenez vai responder a processo por racismo
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A atriz Vera Gimenez, mãe da modelo e apresentadora de TV Luciana Gimenez, vai responder a um processo por racismo. Ela nega a acusação.
A 17ª Vara Criminal do Rio recebeu a queixa-crime de Robson Fernandes, 31, zelador do prédio da atriz. Ele afirma ter sido desrespeitado pela moradora, que, no dia 27 de maio, o teria chamado de "crioulo safado" e outras palavras ofensivas.
Segundo o Disque Racismo, a agressão teria acontecido porque o zelador, que estaria com um problema no punho, não carregou as malas da atriz, que chegava de viagem.
"Chamei mesmo de safado, vagabundo, sacana, canalha etc. Por um acaso da vida, ele é crioulo. Mas, se eu chamei ou não ele de crioulo, aí é a minha palavra contra a dele. Pode entrar com uma ação contra mim. Quero que entre, porque agora eu é que vou entrar com uma ação contra ele", disse Vera.
O zelador, contou a coordenadora do Disque Racismo, Rosália Lemos, não queria entrar com ação contra a atriz porque temia perder o emprego, mas foi encorajado por vizinhos, que já teriam presenciado cenas "ultrajantes como essa".
A advogada Valesca Maia, que mora em um prédio da mesma rua, disse que ficou sabendo da discussão pela empregada e resolveu ajudar indicando o Disque Racismo. Se qualificada a discriminação e não houver acordo, a atriz poderá receber pena a até três anos de detenção ou cumprir penas alternativas.
"Ele não teve a delicadeza de me ajudar com as malas. Sequer se levantou da cadeira, ficou lá sentado. Disse que estava com dor nas costas. Como é que sou racista? Já namorei crioulo e tenho amigas negras. Ele é que é descansado e folgado. Já tenho problemas com ele há muito tempo", completou Vera.
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