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28/05/2001
-
17h47
LÍVIA MARRA
da Folha Online
Policiais civis e militares de São Paulo se reuniram na manhã de hoje. Em campanha salarial, civis e militares decidiram unificar a campanha e reivindicar 41,4% de reposição salarial imediata e a criação de uma comissão mista para estruturar os os salários da polícia paulista.
A pauta de reivindicações deverá ser entregue ao secretário da Segurança Pública, Marco Vinício Petrelluzzi, na quarta-feira (30). A categoria não recebe reajuste salarial desde 1997.
Segundo a Associação de Cabos e Soldados, a paralisação _ao contrário do que vem ocorrendo em outros Estados_ não está sendo recomendada aos policiais.
Para amanhã está prevista uma reunião de entidades policiais com a Comissão de Segurança Pública da Assembléia Legislativa. Na quinta-feira (31), após a entrega das reivindicações ao secretário, entidades deverão voltar a se encontrar com os deputados.
Greve branca
Apesar de a Polícia Militar negar a possibilidade da greve em São Paulo, um grupo anônimo advertiu em um fax enviado à imprensa e à Associação de Cabos e Soldados, há algumas semanas, que a partir desta segunda-feira seria iniciada uma greve branca, caso não houvesse negociação com o governo.
Pela "greve branca" seriam atendidos apenas ocorrências de maior risco.
A Associação de Cabos e Soldados da PM não reconhece o grupo e garante que tentou entrar em contato com os policiais anônimos, mas não obteve retorno.
A assessoria de imprensa da Polícia Militar nega a campanha salarial, embora tenha informado que o coronel Rui César Melo, comandante-geral da PM, já foi notificado sobre as reivindicações das entidades.
Sobre a greve branca, por meio de seu setor de Comunicação Social, a PM informou que os trabalhos estarão sendo fiscalizados pelos comandos.
Tocantins
Amanhã, o cabo Wilson de Oliveira Morais, presidente das associações Estadual e Nacional dos Cabos e Soldados deverá seguir até o Tocantins, onde para tentar inibir a ação de policiais grevistas aquartelados, foi necessária a intervenção do Exército.
Segundo o cabo, a preocupação é "não deixar acontecer em São Paulo a greve que atinge o Tocantins".
Policiais militares e civis se unem em SP para exigir reajuste de 41%
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da Folha Online
Policiais civis e militares de São Paulo se reuniram na manhã de hoje. Em campanha salarial, civis e militares decidiram unificar a campanha e reivindicar 41,4% de reposição salarial imediata e a criação de uma comissão mista para estruturar os os salários da polícia paulista.
A pauta de reivindicações deverá ser entregue ao secretário da Segurança Pública, Marco Vinício Petrelluzzi, na quarta-feira (30). A categoria não recebe reajuste salarial desde 1997.
Segundo a Associação de Cabos e Soldados, a paralisação _ao contrário do que vem ocorrendo em outros Estados_ não está sendo recomendada aos policiais.
Para amanhã está prevista uma reunião de entidades policiais com a Comissão de Segurança Pública da Assembléia Legislativa. Na quinta-feira (31), após a entrega das reivindicações ao secretário, entidades deverão voltar a se encontrar com os deputados.
Greve branca
Apesar de a Polícia Militar negar a possibilidade da greve em São Paulo, um grupo anônimo advertiu em um fax enviado à imprensa e à Associação de Cabos e Soldados, há algumas semanas, que a partir desta segunda-feira seria iniciada uma greve branca, caso não houvesse negociação com o governo.
Pela "greve branca" seriam atendidos apenas ocorrências de maior risco.
A Associação de Cabos e Soldados da PM não reconhece o grupo e garante que tentou entrar em contato com os policiais anônimos, mas não obteve retorno.
A assessoria de imprensa da Polícia Militar nega a campanha salarial, embora tenha informado que o coronel Rui César Melo, comandante-geral da PM, já foi notificado sobre as reivindicações das entidades.
Sobre a greve branca, por meio de seu setor de Comunicação Social, a PM informou que os trabalhos estarão sendo fiscalizados pelos comandos.
Tocantins
Amanhã, o cabo Wilson de Oliveira Morais, presidente das associações Estadual e Nacional dos Cabos e Soldados deverá seguir até o Tocantins, onde para tentar inibir a ação de policiais grevistas aquartelados, foi necessária a intervenção do Exército.
Segundo o cabo, a preocupação é "não deixar acontecer em São Paulo a greve que atinge o Tocantins".
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