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30/05/2001
-
11h45
MILENA BUOSI
da Folha Online
Um policial militar aquartelado em Palmas (TO) disse por telefone à Folha Online que a comida está acabando no 1º BPM, onde 800 policiais e seus familiares estão aquartelados desde o último dia 21.
Segundo o PM, que é um dos 13 líderes que tiveram a prisão decretada por liderar o movimento, há comida para "dois ou três dias". O policial pediu para não ter seu nome revelado e conversou com a reportagem por celular.
A comida vinha sendo levada por moradores, comerciantes e sindicalistas. No entanto, há cerca de quatro dias, com o cerco do Exército, a entrega de alimentos e a distribuição de água por caminhão-pipa estão proibidas.
O PM afirmou que o grupo quer abrir um diálogo com o governo. Eles estão no quartel desde o dia 21.
Ontem, a Justiça Federal proibiu, por meio de liminar, que o Exército invada qualquer quartel no Estado. O 1º BPM é o principal foco dos rebeldes.
Guerra psicológica
Durante a noite, o Exército apelou para uma guerra psicológica. Soldados passaram a madrugada com sirenes ligadas e movendo os tanques em direção ao quartel.
O policial disse ainda que a situação é crítica e ninguém consegue dormir. E que os soldados apontam os tanques na direção dos rebelados, intimidando-os. A energia também foi cortada.
Uma comissão de parlamentares conversou ontem com os grevistas. Para acabar com a paralisação, os PMs querem que seja revogado o mandado de prisão a 13 líderes do movimento e exigem a abertura de negociação com o governo.
No entanto, segundo o policial, não houve resposta do governo. No entanto, a revogação da prisão depende do Judiciário e não do Executivo.
De acordo com o PM, continuam protestos em Palmas contra a falta de diálogo do governo com os policiais.
Comida já está acabando, afirma policial aquartelado no Tocantins
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da Folha Online
Um policial militar aquartelado em Palmas (TO) disse por telefone à Folha Online que a comida está acabando no 1º BPM, onde 800 policiais e seus familiares estão aquartelados desde o último dia 21.
Segundo o PM, que é um dos 13 líderes que tiveram a prisão decretada por liderar o movimento, há comida para "dois ou três dias". O policial pediu para não ter seu nome revelado e conversou com a reportagem por celular.
A comida vinha sendo levada por moradores, comerciantes e sindicalistas. No entanto, há cerca de quatro dias, com o cerco do Exército, a entrega de alimentos e a distribuição de água por caminhão-pipa estão proibidas.
O PM afirmou que o grupo quer abrir um diálogo com o governo. Eles estão no quartel desde o dia 21.
Ontem, a Justiça Federal proibiu, por meio de liminar, que o Exército invada qualquer quartel no Estado. O 1º BPM é o principal foco dos rebeldes.
Guerra psicológica
Durante a noite, o Exército apelou para uma guerra psicológica. Soldados passaram a madrugada com sirenes ligadas e movendo os tanques em direção ao quartel.
O policial disse ainda que a situação é crítica e ninguém consegue dormir. E que os soldados apontam os tanques na direção dos rebelados, intimidando-os. A energia também foi cortada.
Uma comissão de parlamentares conversou ontem com os grevistas. Para acabar com a paralisação, os PMs querem que seja revogado o mandado de prisão a 13 líderes do movimento e exigem a abertura de negociação com o governo.
No entanto, segundo o policial, não houve resposta do governo. No entanto, a revogação da prisão depende do Judiciário e não do Executivo.
De acordo com o PM, continuam protestos em Palmas contra a falta de diálogo do governo com os policiais.
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